Cléber Venâncio, acusado de matar o taxista Alan Kardec de Oliveira na frente da própria casa em Palmas, em janeiro de 2015, iria a julgamento pela segunda vez, nesta segunda-feira, 21, porém, a sessão foi adiada, e remarcada para o dia 2 maio.
Segundo o advogado Paulo Roberto da Silva, o promotor de Justiça não compareceu. As informações são que ele teria sofrido um acidente doméstico, o que levou ao adiamento do Tribunal do Júri.
No primeiro Júri Popular que aconteceu em outubro de 2019, o réu foi inocentado pelos jurados. Porém, o Ministério Público Estadual recorreu e a sentença foi cassada pela 2ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins. Agora, Cléber fosse submetido a um novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
O Tribunal do Júri é formado por sete jurados, que compõem o conselho de sentença e que irão definir se o acusado é culpado ou inocente pelo homicídio, e está marcado para acontecer no fórum de Palmas.
O crime
O taxista foi morto com cinco tiros na frente da própria casa, por volta de 10h, em janeiro de 2015, no momento em que trocava um pneu do carro. A suspeita é que a vítima foi pega em uma emboscada.
Alan Kardec era um dos taxistas mais antigos de Palmas e tinha uma frota de carros. O filho dele, que tinha 8 anos na época, testemunhou o assassinato.
Na época, o delegado de homicídios disse que Cléber Venâncio seria um pistoleiro e teria cometido o crime a mando de um terceiro.
A realização do júri popular foi determinada ainda em 2016, quando o juiz Gil de Araújo Corrêa, da 1ª Vara Criminal de Palmas, afirmou em decisão que havia indícios suficientes de que o réu planejou uma emboscada para o taxista.
O acusado foi preso porque uma das testemunhas do assassinato, que não teve a identidade divulgada, informou que seguiu o suspeito até a casa dele após presenciar os disparos. A versão da testemunha foi confirmada por meio de vídeos feitos pelas câmeras de segurança da região.