Quatorze integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados, na última terça-feira, 15, em ação penal proposta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Tocantins (Gaeco/MPTO). Eles responderam pelo crime de integrar organização criminosa, sendo que suas vinculações ao PCC foram comprovadas a partir de perícias em aparelhos celulares apreendidos durante a operação Rosetta.
Os réus foram condenados a penas que variam de 3 anos de reclusão a 4 anos e 8 meses de reclusão, considerando seus antecedentes, conduta social, reincidência e outras circunstâncias atenuantes ou agravantes.
Nas perícias nos celulares, o Gaeco avaliou o conteúdo de mensagens em grupos de WhatsApp, em especial os grupos Vila União e Sintonia Taquari 15, onde os integrantes discutiam o cometimento de crimes, como homicídios e roubos, visando garantir sucesso à atividade mais lucrativa da facção: o tráfico de drogas. Diversos diálogos encontrados se referem a disputas por espaço com o Comando Vermelho.
Verificou-se que alguns dos condenados têm posição de destaque no PCC, tendo Jarithon de Souza Silva (vulgo Eduardo) a função de “geral do sistema penitenciário” e Jackson Mascarenhas Medrado (Jheison) a função de “geral da rua”.
Réus
Foram condenados Jhonatan dos Santos do Carmo, Douglas dos Santos do Carmo (vulgo Anjo da Guerra), Bárbara Borges dos Santos (Babi Borges), Ícaro Vinicius Vieira Dias (Dias ou Mini Volts), Gabriela Almeida Cardoso (Guerreira), Marcos Vinícios Franco (Marcola), Diones Barbosa Santana (Coala), Jackson Mascarenhas Medrado (Jheison Pjliu), Cleonilson Cardoso Evangelista (Bem Bolado), Jarithon de Sousa Silva (Já Sousa ou Eduardo), Leandro Ferreira (Santista PJL), Feliphe Marinho Tavares (Chabal), Iairon De Araújo Dias (Kayrin Dias) e Victor Barrros Moura Da Silva (Victor Moura).
O espaço está aberto caso a defesa dos condenados tenha interesse em se posicionar sobre o assunto.
Fonte – Ascom MPTO