Da Agrotins- Maju Cotrim
A abertura teve presença do governador Wanderlei Barbosa, deputados federais e estaduais. O governador fez corpo a corpo com empresários e ambulantes e em sua fala enalteceu a feira.
Em entrevista á Gazeta, Wanderlei comentou sobre o pedido do Ministério Público para suspender o show do Weslei Safadao, avaliado em R$ 630 mil. Por enquanto o show segue mantido mas é preciso aguardar para ver se haverá decisão judicial.
A Justiça deu um prazo de 24 horas para o governo do Tocantins se manifestar sobre o pedido feito pelo Ministério Público Estadual para suspender o show do cantor Wesley Safadão, em Palmas.
O juiz José Maria Lima, da 2ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, enfatizou que caso a Procuradoria do Estado não se manifeste neste prazo, o juiz emitirá a decisão.
“Foi feito através de emendas, tudo aquilo que não tiver consenso Juridico nós não fazemos. Fazemos aquilo que é importante para a comunidade, Trazer alegria para nosso povo… as pessoas gostam disso, não existe superfaturamento, é a tabela nacional… o Weslei Safadao tem o preço dele, ninguém do governo conhece nem tem convivência com ele”, disse,
Ele disse que lamenta se houver alguma decisão judicial que impeça mesmo a realização. “Se não der pra fazer lamentamos porque as pessoas estavam ansiosas esperando… todas as feiras estão fazendo e é importante para o entretenimento das pessoas, só fazemos aqui que tem segurança jurídica”, disse.
Entenda o caso
O pedido para suspensão do show é do promotor Vinícius de Oliveira e Silva, da 9ª Promotoria de Justiça de Palmas.
O argumento do MPE é que o dinheiro deveria ser utilizado em áreas mais urgentes como saúde e educação, em que existem demandas e até decisões judiciais não cumpridas, determinando a instalação de serviços como UTI neonatal e cirurgias cardíacas em recém-nascidos, por exemplo.
Desta forma, diante da situação de enorme insuficiência financeira vivenciada pelo Estado do Tocantins, que sequer vem conseguindo custear e manter os serviços básicos essenciais, a exemplo da área de saúde, educação e segurança pública, não se justifica o custeio de despesas extravagantes, como pagamento de shows artísticos de altíssimo valor, como forma de assegurar a manutenção do núcleo básico que qualifica o mínimo existencial em áreas essenciais”, diz o promotor.