A Justiça italiana confirmou a sentença definitiva de prisão perpétua para Cesare Battisti pelo homicídio de quatro pessoas na década de 1970, segundo o “Corriere Della Sera” e outros jornais da Itália.
A defesa do italiano havia pedido para trocar a sentença para 30 anos, mas não foi contemplada. Depois de quatro anos de detenção, ele poderá começar a protocolar benefícios de cumprimento de pena.
Battisti foi preso na Bolívia em janeiro deste ano e extraditado para a Itália, depois de 37 anos em que ele conseguiu evitar a polícia –parte deles, no Brasil.
Ele chegou ao país em 2004, e viveu aqui durante 14 anos como refugiado. Era considerado foragido desde 14 de dezembro de 2018, quando o então presidente Michel Temer assinou decreto de extradição. Battisti, então, teve o nome incluído na lista da Interpol.
Em março, ele confessou a um procurador italiano que esteve envolvido em quatro homicídios quando integrou o grupo Proletários Armados pelo Comunismo.
Ele havia sido condenado em 1993 pelos assassinatos de um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofascista e um joalheiro de Milão (o filho do joalheiro ficou paraplégico, depois de também ser atingido).
Fonte: G1
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