Maria José Cotrim
A senadora Kátia Abreu (PDT) respondeu a perguntas dos jornalistas sobre sua pré-candidatura na manhã de hoje. A senadora reafirmou que aguarda resolução do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para tomar a decisão que for melhor para o Estado. Ela disse que já foi a mais de 80 cidades do Estado e que as mulheres relatam preocupação com as drogas e a segurança.
“Responsabilidade, equilíbrio …o Estado não suporta mais viver intensamente em Campanhas”, ela disse à Gazeta numa avaliação sobre a atual gestão interina.
Kátia comentou ainda sobre sua postura após o impeachment da ex-presidente Dilma. “Eu faria tudo de novo”, disse.
Ela disse que chegou imaginar que sua carreira terminaria após o impeachment. ” O quadro se reverteu e até quem não gostava do PT passou a me admirar”, disse.
” Gaguim ficou sentado e não se elegeu, Sandoval também…. não acredito que isso dificultará ou ajudará….quem vai ganhar será não o personagem e sim o melhor nome”, disse sobre caso não possa disputar as eleições suplementares.
Ela disse que político velho é o que não quer fazer mudanças. “Quem dita a moda na política é o eleitor e quem captar o anseio do eleitor será o político novo”, frisou.
Kátia falou abertamente aos jornalistas sobre várias situações.
A senadora defendeu o direito de ser candidata.
Ela falou também que não é radical. “O radicalismo é primeiro primeiro da ignorância”, afirmou.
“Não quero disputar com pessoas, quero disputar com projetos, por isso estou caprichando no meu” disse sobre a disputa.
” Se eu encontrar projeto que fale mais alto vou aplaudir e posso até apoiar”, disse sobre a possibilidade de apoiar outra pessoa. ” Não apoiarei projeto indefensável”, disse.
A entrevista foi concedida antes do evento de filiação dela ao PDT com presença de lideranças nacionais.