(Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

Garrafas pet, latinhas e caixa de isopor, lixo que segue presente às margens do lago da praia de Porto Real, em Porto Nacional, bem no local onde houve o vazamento de esgoto. O local ficou interditado entre os dias 4 e 11 de janeiro. Mesmo com o risco de contaminação descartado, não havia turistas na areia ou no lago e os comerciantes viram as barracas ficarem vazias no primeiro fim de semana após ser liberação.

A liberação foi feita após análises de cinco amostras de água de diferentes pontos do lago darem negativo para a contaminação. Os testes foram feitos pela BRK Ambiental, a mesma empresa responsável pela tubulação em que o vazamento aconteceu.

“O laboratório da BRK é registrado pelo Conselho Nacional de Química e auditado pelo Inmetro. Então confiamos que o resultado é realmente satisfatório. Mas para evitar novos eventos como esse, estamos procurando outro laboratório para que a prefeitura possa colher diretamente outras amostras e mandar à laboratórios terceirizados para análise”, explicou o diretor de meio ambiente Thiago Valuá.

Na época do vazamento, a empresa afirmou que casos como este são causados principalmente por entupimento dos canos em função de lixo descartado incorretamente pelos próprios moradores. A empresa foi multada em R$ 150 mil.

Os comerciantes que trabalham na praia reclamavam de prejuízos. “Acabou o movimento. O prejuízo nosso foi muito grande”, diz o barqueiro Oromar Santana. Ele costumava levar até 70 pessoas por dia para a ilha que fica no lago, durante a interdição, houve dias em que não fez nenhuma viagem.

Em nota, a Secretaria de Cultura e Turismo de Porto Nacional disse que a limpeza da praia é feita regularmente, sendo que no final de ano, em razão dos recessos, houve uma pequena paralisação.

Fonte: G1 Tocantins