Nesta sexta-feira, 14, a Polícia Civil do Tocantins disse que pode indiciar a mãe da menina de 13 anos que foi estuprada pelo próprio pai em Nova Olinda, no norte do estado.  O delegado Luiz Gonzaga, responsável pelo caso,  ouviu a mulher. “Ela foi interrogada numa condição de suspeita. Qual a suspeita seria? De estar omitindo informações e estar, de certa forma, sendo conivente com os atos praticados por seu marido contra a própria filha”, explicou o delegado.  Alem da mãe, a técnica de enfermagem que atendeu a vítima no dia da prisão do pai também foi ouvida.

O homem continua preso. A Justiça converteu a prisão em flagrante dele em prisão preventiva, o que significa que ela não tem prazo para terminar.

O delegado disse ainda que os abusos ocorreram anteriormente com o homem passando as mãos pelo corpo da menina. No dia da prisão houve conjunção carnal, segundo o exame realizado na jovem.

O caso veio a tona após a menina pedir socorro para um amigo pelas redes sociais. A menina está sob proteção do Conselho Tutelar.

Nas mensagens, a vítima afirmou que sua parte íntima está sangrando após ser estuprada várias vezes. “Meu pai tá toda hora vindo e me estuprando. Me ajuda, por favor. Eu tô tentando trancar a porta”, afirma.

A polícia foi até a casa da vítima após o amigo fazer a denúncia. Segundo o delegado, o agressor apareceu no portão enquanto tentava fechar o short que usava. A roupa estava rasgada e a genitália estava exposta.

De acordo com o delegado, na casa foi encontrada uma arma de fogo calibre 32, que era usada para ameaçar a filha, e algumas munições.

Prints mostram parte da conversa entre a vítima e o amigo — Foto: Reprodução

Prints mostram parte da conversa entre a vítima e o amigo — Foto: Reprodução

  • Com Informações do G1 TO
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