Maria José Cotrim
Os deputados federais do Tocantins votaram na noite desta quarta-feira, 2, sobre a abertura de investigação de denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. A Gazeta do Cerrado acompanhou a votação e mostra como foi o voto dos parlamentares.
O deputado e ex-governador Carlos Gaguim, aliado de primeira hora do presidente Temer, votou a favor do relatório e disse que era para que o Estado tivesse mais recursos.
Já o deputado César Halum alegou estar há 29 anos na vida pública e disse ser a favor do combate á corrupção. Ele votou Não ao relatório. Com o voto dele foram 68 votos pela investigação.
A deputada Dulce Miranda do PMDB alegou o crescimento do Estado e votou a favor de Temer.
A deputada Dorinha Rezende do Democratas votou sim seguindo orientação do partido.
O deputado Irajá Abreu disse que ninguém está a cima da lei e votou pelas investigações. ” Não ao relatório, sim ás investigações”, disse.
A peemedebista Josi Nunes falou da retomada do crescimento do Brasil e disse que não é o momento de paralisar o país.
O deputado Lázaro Botelho do PP, que já havia adiantado o voto, votou a favor do relatório. “Para o Brasil não parar voto sim”, disse.
O deputado Vicentinho Junior do PR não compareceu.
Nas redes sociais vários tocantinenses se manifestaram cobrando que os parlamentares votassem pela abertura da investigação.
A rejeição
A Câmara dos Deputados rejeitou a denúncia contra o presidente Michel Temer. O voto de número 172 foi da deputada Rosângela Gomes (PRB-RJ). Mas antes do voto da parlamentar, o governo já tinha conseguido matematicamente barrar a denúncia, considerando a soma dos votos a favor do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contrário à admissibilidade da denúncia, ausências (13) e abstenções (1).
Isso porque eram necessários o mínimo de 342 votos contra o parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e, com isso, autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente. A vitória do governo foi conquistada durante a votação da bancada do Rio de Janeiro.
Com o resultado, a Câmara não aprova a admissibilidade para que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue Temer.