Maju Cotrim Jacob
A reunião dos 22 deputados estaduais com a secretária de Educação, Adriana Aguiar passou longe de ser tranquila nos bastidores. Fechados na sala do Palácio em pleno domingo, os deputados contam que em alguns pontos a reunião foi tumultuada e teve até bate boca. Os relatos são dos próprios deputados que claro não querem se expor. O presidente da Assembleia, Toinho Andrade e o deputado Júnior Geo não participaram.
O governo informou que as contratações dos professores acontecerá por volta de seis meses o que desagradou os deputados.
Um parlamentar chegou a dizer na frente de todos: “É muita incompetência, o povo não merece isso. Me desculpem, a verdade tem que ser dita: é muita incompetência”, teria dito conforme relataram parlamentares á Gazeta. A crítica foi em razão da conversa ser em cima da hora em menos de 24 horas do início das aulas. Os deputados temem ainda o desgaste de deixar algum servidores trabalhando sem contrato.
Outro motivo de revolta por parte de alguns teria sido o critério anunciado de que o governador dará aos deputados mais votados na cidade ( primeiro, segundo e terceiro lugares mais votados) 50% das indicações e a outra metade o próprio governo escolheria os nomes. Pelo menos três parlamentares teriam indagado nessa hora esse critério e alguns temem que isso possa minar algumas bases locais.
A secretária teria dito que o governo adiou o início das aulas também visando “prestigiar” os servidores. O critério dos 50% deixou parlamentares inconformados e uma deputada expressou abertamente.
Até a próxima quarta-feira os ASGs, vigias e merendeiras serão indicados, conforme teria sido anunciado na reunião.
O que diz o governo?
O governo encaminhou uma nota de caráter oficial sobre a reunião. Claro que a gestão não vai abordar os bastidores e sim a versão com base no que quer informar da reunião sobre o assunto tratado. As informações divulgadas pela Gazeta foram checadas com vários parlamentares, inclusive aliados do governo.
Veja a íntegra da nota do governo sobre o assunto: