A ideia é que jovens possam ver o longa-metragem para um debate posterior sobre identidade e representatividade
Quem disse que é preciso ver um filme cult para fazer um debate sobre identidade e representatividade? Um grupo de pessoas – professores e servidores da Universidade Federal do Tocantins, do Instituto Federal do Tocantins e da Defensoria Pública do Estado – se une para levar um grupo de 120 estudantes para assistir o filme Pantera Negra e depois fazer um debate sobre suas impressões sobre o longa-metragem de super herói da Marvel.
A sessão será hoje, às 14h30, no Lumière Palmas Shopping, com os alunos da escola municipal Mestre Pacifico Siqueira Campos, localizada na quadra 409 Norte. A ideia surgiu de um encontro entre amigas em um bar, que evoluiu para o grupo Pantera Negra em uma rede social. As amigas Albânia Lira, Gleys Ially Ramos, Fernanda Neves e Glória de Castro iniciaram a articulação, buscando outros amigos, para apoiarem a iniciativa e conseguiram os ingressos do cinema e a passagem de ônibus para os alunos.
O debate sobre o filme não será realizado hoje, mas na próxima semana, na escola, onde os alunos falaram não apenas de suas impressões sobre identidade e representatividade no Pantera Negra, mas também contar sobre a experiência de sair da escola e ir ao cinema.
Sinopse do filme
Após a morte de seu pai e rei de Wakanda, T’Challa retorna para casa para assumir como o novo líder da nação reclusa, mas tecnologicamente bastante avançada. Para assumir o trono, T’Challa precisa lutar com grupos dentro de Wakanda e com um primo, até então desconhecido, que reivindicam a liderança maior do país e sua posição em relação as demais nações da Terra.
Dividido entre as atitudes adotadas pelo pai no passado que considera inadequadas e sobre a posição de Wakanda, diante do povo negro e do restante do mundo, Pantera Negra não mostra só cenas de lutas, mas também um debate filosófico e moral do jovem rei.