A pesca predatória continua sendo um problema nas bacias e rios do Tocantins, levando à apreensão de materiais e aplicação de multas por práticas ilegais. Recentemente, equipes do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) percorreram os rios da capital e municípios do interior para coibir a pesca predatória, apreendendo 2,8 mil metros de redes, 87 kg de pescados e aplicando cerca de R$ 6 mil em autos de infração.

Uma portaria conjunta do Naturatins, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Secretaria de Turismo (Setur) e Secretaria da Pesca e Aquicultura (Sepea) proíbe a pesca predatória pelo período de um ano no reservatório da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães e em um raio de dois quilômetros partindo de Palmas e Porto Nacional. Por isso, pescadores da capital foram orientados quando às normas. Mas na região, foram apreendidos 1,1 mil metros de redes. Os outros 1,7 mil metros de redes e malhas foram retidos de pontos de rio no município de Pedro Afonso, entre os dias 16 e 26 de março.

O Naturatins também orientou pescadores profissionais e amadores, além de ribeirinhos, sobre quais equipamentos são permitidos para pesca durante o período em que a portaria estadual está em vigor. Desde o dia 6 de março, a captura ou estocagem por pescadores licenciados não pode passar de três quilos. Além disso, também está proibido o transporte de pescados por três anos. A medida foi determinada pelos órgãos de fiscalização por causa da maior incidência da utilização de redes de pesca no reservatório em trechos que correspondem à foz dos cursos hídricos.

A pesca predatória é uma ameaça à biodiversidade e à sustentabilidade dos recursos pesqueiros. Por isso, é importante que pescadores sigam as determinações dos órgãos de fiscalização e respeitem as normas que garantem a preservação dos rios e das espécies que neles habitam. O Naturatins informou que continuará com a fiscalização para coibir a pesca predatória e proteger o meio ambiente.