Daleti Jeovana

O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação de células anormais e que pode ocorrer em qualquer parte do organismo. Uma delas é a leucemia. Trata-se de uma enfermidade hematológica que representa 30% das neoplasias infantis, sendo o câncer mais comum na infância. Estima-se que seus sintomas apareçam no primeiro ano de vida em 17% dos casos.
De acordo com estudos realizados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9.000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano o que representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos e a primeira causa de óbitos por doença e a mais comum delas é a leucemia.
Ela se divide em dois tipos, normalmente caracterizados pela origem das células malignas e também na agilidade do desenvolvimento da doença no organismo. Desta forma, são classificadas como mioloide e linfoide e ainda podem apresentar nas formas agudas e crônicas.
Segundo dados o INCA de 2000 a 2013 houveram notificações de 5.436 casos de óbitos entre crianças de 0 a 14 anos no Brasil por leucemia linfoide, sendo 3.114 delas, do gênero masculino, e a maior incidência entre 5 a 9 anos de idade.
Estima-se conforme o INCA que em torno de 70% das crianças com câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados.

Tocantins
Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins, de 2013 a 2015 foram registrados no Estado 109 mortes por leucemia, sendo que 33 delas ocorreram em Araguaína.

O Portal Gazeta do Cerrado, procurou na segunda-feira, 26, a Sesau para obter dados atualizados sobre os casos de câncer infantil no Tocantins, no entanto até o momento a secretaria não retornou a solicitação.
Caso Sophia Quinta
WhatsApp-Image-2016-09-26-at-11.10.33-150x150Recentemente a morte da tocantinense Sophia Ramalho Quinta Ramalho de oito anos emocionou o País, pois desde o de 2012 a menina lutava contra leucemia linfoide aguda e veio a óbito após sofrer uma parada cardíaca, no IPPMG/UFRJ, neste domingo 25.
Nos últimos anos a família havia criado um perfil nas redes sociais, para que a sociedade pudesse acompanhar a evolução da menina. Foram orações, pedidos, mensagens. Ao divulgar a morte da filha, a mãe de Sophia comoveu o país que mesmo distante acompanhou toda sua trajetória de vida e superação.

Gazeta do Cerrado com informações do Instituto Nacional de Câncer