Outro julgamento foi cancelado em Araguaína, após um promotor de justiça se recusar a usar máscara de proteção durante a sessão do tribunal do júri. O impasse entre o Ministério Público e a Justiça vem acontecendo desde a semana passada e pelo menos cinco julgamentos de pessoas acusadas de assassinato ou tentativa de assassinato já foram cancelados.

Agora, o julgamento cancelado foi o de Marcos Vinícius Barbosa de Brito, acusado de homicídio duplamente qualificado contra Diogo Noleto Sobral, em abril deste ano. Conforme decisão publicada nessa quarta-feira, 16, o juiz Francisco Vieira Filho, o promotor do caso tem causado empecilho ao funcionamento da Justiça.
Com o cancelamento do tribunal do júri o réu ainda não tem uma nova data para ser julgado. O juiz Francisco Vieira Filho afirmou que a prisão preventiva dele nesse processo se torna ilegal e mandou soltá-lo. Porém, Marcos Vinícius Barbosa de Brito continuará preso porque responde a outros três processos em que teve a prisão determinada.
Na terça-feira, 15, outros quatro julgamentos foram cancelados na a promotoria de Araguaína. Quando informou que não pretendia utilizar a máscara durante as audiências, o promotor alegou à Justiça que estava obedecendo a uma recomendação da Corregedoria-Geral do Ministério Público.