A cidade de Axixá do Tocantins enfrenta uma sobrecarga de caminhões pesados desde o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Ponte JK), que ligava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA). O fluxo intenso tem causado danos à infraestrutura urbana, levando o prefeito Auri Wulange (União Brasil) a proibir a circulação de carretas e veículos pesados em duas vias centrais do município.
A medida entrou em vigor nesta segunda-feira, 27, e atinge as ruas 13 de Maio e do Comércio, onde a pavimentação asfáltica já apresenta desgaste severo. Segundo o prefeito, a malha viária da cidade não foi projetada para suportar cargas tão pesadas, e além disso, o tráfego intenso também ameaça o sistema de água e esgoto.
“Devido à queda da Ponte JK, estamos enfrentando um grande fluxo de veículos pesados em nossas ruas, o que tem causado sérios transtornos e danos à infraestrutura”, declarou o prefeito nas redes sociais.
Alternativa para caminhoneiros
Para minimizar os impactos da proibição, a Prefeitura de Axixá determinou a abertura de uma rota alternativa, localizada antes da entrada da cidade, a cerca de 500 metros, nas proximidades do lixão. O objetivo é garantir um fluxo adequado para os veículos sem comprometer a estrutura urbana.
Medidas semelhantes em Tocantinópolis
A decisão do prefeito segue a mesma linha da adotada em Tocantinópolis, onde Fabion Gomes proibiu o tráfego de caminhões com mais de 30 toneladas devido aos impactos na pavimentação da cidade.
O prefeito de Axixá reforçou que não é contra os caminhoneiros e reconhece a importância do setor para a economia e o abastecimento da região. No entanto, ele pede compreensão diante da situação crítica da infraestrutura da cidade e busca apoio do Governo do Estado e do Governo Federal para evitar um colapso ainda maior.
“Seguimos em busca de apoio para superar essa crise juntos”, finalizou Wulange.