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Maju Cotrim

Faltam exatamente 20 dias para as eleições no Tocantins. Vários fatores contribuem para a população estar ainda meio perdida no contexto: quantidade de candidatos, interesse maior pela polarização nacional e uma “instagratização” da campanha.

A salada de apoios do famoso “um de cá outro de lá” também confunde um pouco ainda a cabeça da população. Faltando 20 dias não se pode dizer que o clima eleitoral esquentou: tá tudo no fogo brando com poucos acontecimentos.

Além da recente desistência de Mauro Carlesse para o Senado na última semana o cenário continua no marasmo e foco nas narrativas.

Wanderlei Barbosa na narrativa do curraleiro que quer continuar o trabalho.
Ronaldo Dimas na do engenheiro que não é mágico mas que quer transformar o Estado como fez em Araguaína. Irajá, que já rodou mais de 100 cidades num mês, focando em prometer programas em várias áreas e criticar a atual
Gestão.

Paulo Mourão mantém a defesa do retorno de Lula e também depende políticas sociais e a mudança no estilo de fazer política no Tocantins.
Os demais seguem nas suas agendas e propostas.

A forma dessa campanha chegar ao eleitor está diferente. Os programas na TV e rádio, tantos carros plotados nas ruas, fotos de carreatas e reuniões “imensas” tudo isso ainda está mais voltado para a militância e meio político do que contagiando a população.

Estes 20 dias são aqueles decisivos, aqueles que se tiver um fato novo pode até mudar a tendência de uma eleição… a pergunta é: o que mudará nesta reta final? Novas estratégias entrarão em
Campo? Quem vai estagnar e quem vai crescer? E os indecisos: quem vai ganhar o coração deles?

Quem conquistar os indecisos terá ampla vantagem nestes 20 dias além de quem “errar menos” nas estratégias. Os tantos apoios políticos anunciados de todos os lados: quais os efeitos deles agora na reta final?

Apertem os cintos que tudo pode acontecer… inclusive nada!

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