Maju Cotrim
O Tocantins em meio a altos e baixos na política na última década chega a um momento que exige que seja de amadurecimento. Definições de cunho político precisam ser tomadas não com base em projetos pessoais ou de grupos pelo poder mas pensando realmente em entregar para a população mais qualidade de vida, melhores estradas, melhor assistência nos hospitais espalhados pelo Estado, oportunidade de emprego e renda.
Palanques, grupos, quem decidiu estar com quem e todos os demais aspectos de definição política não podem ser considerados mais prioridade que a situação que parte da população nos rincões e maioria dos municípios pequenos ainda vive.
O Tocantins tem muitos bons políticos e políticas, alguns históricos, outros que são porta-vozes de suas regiões e necessários para levar as demandas a questão é que algumas posturas precisam mudar. A rivalidade tóxica que muitas vezes acontece em pleitos eleitorais não cabe este ano.
Não é uma questão de generalizar mas de uma exigência natural de um processo político consciente.
O tocantinense precisa entender e acreditar que terá representantes que vão mesmo de encontro com suas necessidades diretas. Que a disputa não seja sobre derrotar a todo custo A ou B mas sobre desenvolver socialmente e economicamente este Estado.
O amadurecimento político não foca só em apoios e medição de forças partidárias ou algo assim: mas em cada político oferecer o seu melhor nas tantas lutas que o Estado precisa.
O povo tocantinense precisa voltar a acreditar na política como o meio do bem comum e isso depende da postura política dos representantes do Estado.
Que venha uma disputa responsável entre projetos de Tocantins e pelo Tocantins e não só de A contra B e C. Perfis para isso o Tocantins tem, é só colocar o interesse público em 1º lugar.