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Maju Cotrim
As mulheres em todas as vertentes estão fazendo a diferença nestas eleições no Tocantins mesmo diante de vários desafios que ainda são latentes. Nas redes, nos programas eleitorais, a força das mulheres está demonstrada em muitas campanhas que tem tido destaque.
Para começar, para o governo dentre os nomes estão duas mulheres: Carmem e Dra Karol Chaves, esta última participou de debate junto com outros quatro candidatos e não deixou de destacar que era a única mulher negra e LGBTQI+ na disputa, marcando seu território. Como candidatas a vice estão a ex prefeita Lires (na chapa de Irajá ) e Professora Germana (na chapa de Paulo Mourão).
Para o Senado, a deputada Professora Dorinha faz uma campanha em que tem sido revelação e reafirmando sua liderança não só na educação e como mulher conseguindo dialogar bem com o público feminino . Papel também desempenhado pela atual senadora Kátia Abreu que busca reeleição e que até com pé quebrado subiu no cavalo e continuou a campanha.
Na disputa de federal são vários os perfis femininos desde a ativista Charleide Matos do PSOL que defende a periferia, passando pela atual deputada Dulce que tem se entregado de corpo e alma nesta disputa, nomes novos como Dra Ângela da Facit, uma das revelações este ano, Martha Ramos, Eliane Campos, Maria Vanir Ilidio, Bispa Cris do Republicanos outra liderança nova sendo revelada. Professoras, líderes comunitárias, profissionais de várias áreas: há muitas opções femininas para estarem na Câmara Federal. Jovens como Amanda Sobreira do PSB, Thamires do SOMOS, Vanessa Alencar do UB, dentre tantas outras.
Para Estadual além das cinco parlamentares que buscam reeleição (Amália Santana, Claudia Lélis, Vanda Monteiro, Valderez Castelo Branco e Luana Ribeiro, todas com ótima avaliação das suas atuações na AL) outras dezenas estão no páreo mostrando a cara, defendendo com unhas e dentes suas bandeiras e derrubando estereótipos. Empresárias, ativistas feministas como Eutalia do PT, quilombola como Celenita, Janad Valcari, um dos nomes com maior crescimento na disputa e tantas outras (infelizmente não dá para citar todas).
Outras mulheres que não são candidatas também estão na linha de frente de algumas campanhas e tem atuado muito como a esposa de Ronaldo Dimas, Vânia, a de Carlos Amastha, Glo Amastha, por exemplo, e que tem levado a representação e fala feminina nestas campanhas.
Atualmente dos 24 deputados estaduais, cinco são mulheres, das 8 vagas federais duas são mulheres e dos três senadores, uma é mulher. Com tantos nomes qualitativos disponíveis a expectativa é que o cenário possa ampliar a representação feminina. Legislar com olhar feminino é importante para aprovar leis que beneficiem e garantam políticas sociais de inclusão e diversidade.
Essa eleição independente de quem vai ganhar ou não já tem um marco: revelou ou evidenciou várias líderes femininas que mostram que sim, política é coisa de mulher!