Maju Cotrim
Calma! Não houve até o momento nenhuma cadeirada ou violência física em debate nas eleições do Tocantins! Mas então o que a cadeirada que o candidato Datena deu no adversário Pablo Marçal no debate da TV Cultura ontem á noite pode ter a ver com a disputa no Tocantins?
O que acontece na campanha de São Paulo muitas vezes ecoa sim em cidades como Palmas e outras do Tocantins! A performance dos candidatos e suas estratégias acabam ás vezes inspirando outros!
E o que a cadeirada mostra é que esse é o justamente o modo violento político que as pessoas não querem e não aceitam. Além da violência física tem ainda a verbal com palavras de baixo calão e uma agressividade na fala e no estilo que não podem virar “moda” ou fazer mais exemplos por aí.
A cadeirada mostra o clima que não deve ser seguido, a provocação que também não deve ser copiada de forma nenhuma e fica a lição para todos os 139 municípios tocantinenses: a violência política é um péssimo exemplo e não deve ser jamais tolerada.
O viés propositivo não pode ser largado ás traças sob nenhuma justificativa ou por nenhuma estratégia. Denúncias precisam ser tratadas de forma responsável sem ser uma mera urgência de atingir o adversário só porque está em época eleitoral. Citações de familiares em palanques e uso de ataques neste sentido também precisam ser tratados de forma responsável pelas candidaturas.
E por último: independente do tamanho da vontade de vencer uma eleição nada justifica a violência física e verbal como caminho para isso!
Que sejam 20 dias de paz no nosso Tocantins! Que discordâncias, acusações e denúncias sejam conduzidas com toda responsabilidade e provas que são necessárias. Que comportamentos agressivos não virem rotina porque não é essa a política que a população espera nem em São Paulo nem aqui!
Repito: não é engraçado e não pode virar exemplo! Nossa linha editorial nesta eleição tem seguido o equilíbrio e transparência principalmente sobre tudo que recebemos de conteúdo das campanhas e assim seguirá nestes 20 dias!
Que o episódio São Paulo não faça escola e que a maturidade política impere pelo respeito que todos nós merecemos!
Paz na política!