A eleição para a escolha do procurador-geral de Justiça do Tocantins acontece nesta quarta-feira, 26. De acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público Estadual (MPE), o chefe da instituição será nomeado pelo governador do Estado, “dentre os indicados em lista tríplice”, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

MPE

Entretanto, nas eleições deste ano apenas dois procuradores disputam o cargo: o atual procurador-geral de justiça, Clanan Renault de Melo Pereira, e José Demóstenes de Abreu, que já ocupou a função.

O governador poderá escolher – livremente – entre os dois candidatos. Entretanto, Marcelo Miranda sempre escolheu o mais votado pelos membros da instituição – promotores e procuradores de justiça.

Polêmica

Nesta terça-feira, 25, véspera da eleição o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, publicou em seu site uma reportagem segundo a qual o MP tocantinense está “em pé de guerra”. O motivo seria a suposta interferência de Clenan em processos instaurados contra prefeitos que contrataram os filhos do procurador-geral de justiça – os advogados Juliana e Fábio Bezerra de Melo Pereira.

As acusações são feitas, e investigadas, pelos próprios colegas do chefe da instituição. “A desconfiança em relação a Clenan Pereira fez com que um promotor enviasse reclamação ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O autor é o promotor João Edson de Souza, que atua na cidade de Tocantínia, próximo a capital Palmas”, diz a reportagem.

Confira no seguinte link a reportagem completa de O Globo.