Rubens Gonçalves

Especial para a Gazeta do Cerrado

O governador Marcelo Miranda (PMDB) disse nesta quinta-feira, 22, em entrevista coletiva, que fará mudanças no primeiro escalão do governo, possivelmente, já no início do próximo ano. O gestor do Estado, no entanto, não adiantou em quais pastas pretende mexer. Questionado pela Gazeta do Cerrado, Marcelo se disse tranquilo em relação à Operação Reis do Gado, da Polícia Federal, que investiga uma suposta organização criminosa que atuava no Tocantins, desviando recursos públicos e lavando o dinheiro por meio da compra de gado e fazendas.

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Segundo o governador, as investigações da PF, na qual é implicado, não interferem na gestão do Estado. “O homem que tem a consciência tranquila, nada disso afeta a administração do Estado. Esta questão ainda está sendo discutida [pela Justiça Federal]. Quem tem família e serenidade, como eu tenho, não pode dormir tranquilo. Eu me preocupo, sim, com o desenvolvimento do Estado”, disse.

 

Sobre a reforma administrativa, o peemedebista disse que será inevitável promover mudanças. “Eu estaria mentindo se dissesse que não faremos mudanças. Mas elas serão anunciadas em outra ocasião, em outro momento”.

 

Impeachment

 

Em relação ao pedido de seu impeachment, protocolado na semana passada por representantes sindicais na Assembleia Legislativa, Marcelo disse que não há fato concreto que o justifique, já que seu governo estaria todo o possível para respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, ao contrário do que alegam os autores da proposta. “A Assembleia [Legislativa] me conhece. Os deputados [que podem ou não cassá-lo] sabem que estamos fazendo tudo para nos enquadrarmos à Lei de Responsabilidade”.