Maju Cotrim

Moradores da Comunidade Jacutinga temem despejo da área que estão há cerca de 30 anos.

A desocupação já foi autorizada pela justiça e os moradores dialogam com as autoridades para evitar. A polícia vai chamar uma reunião pra discutir sobre o dia do despejo.

São cerca de 31 famílias no local.

O juiz Jordan Jardim autorizou este mês a desocupação. Uma mobilização da comunidade aconteceu neste sábado, 13, contra a desocupação.

A Ação de Reintegração de Posse foi ajuizada por Jorge Whashigton Coelho de Souza e Maria do Socorro Florentino Coelho de Souza em face de José Galberto e muitos outros.

“Despejo na Pandemia é CRIME! Comunidade Jacutinga Resiste !”, dizem os moradores á Gazeta.

A comunidade

A Comunidade Jacutinga, é um grupo famílias camponesas, situado no município de Porto Nacional, localizada à margens esquerda e direita da TO-225 a 30 km da sede do município.

A comunidade Jacuntinga, trata-se de um grupo de 31 famílias de trabalhadores rurais, que há mais de 30 anos vivem trabalhando na área produzindo produtos da agricultura familiar camponesa.

No decorrer desse período, teve momentos que, de forma inesperada, apareceu além de constantes ameaças, mandado de reintegração de posse contra as famílias, deixando sempre totalmente apavoradas.
Mais uma vez, quando as famílias da comunidade Jacuntinga achavam que estavam todas tranquilas, são novamente surpreendidas, com mais um mandado de liminar de reintegração de posse, deixando assim, todas e todos desesperados.

Neste sentido, um conjunto de organizações sociais composta pela FETAET, MST, MEDH, NURBA-UFT, Irmãs Dominicanas, Igreja Católica, Prefeitura e Câmera de Vereadores de Porto Nacional se posicionam em apoio na luta em favor dos posseiro da comunidade Jacutinga na garantia que os órgãos do Estado não permita que a desocupação se concretize. Deixando assim, as famílias continuarem na área aonde travalham e vivem há tanto tempo.