O conglomerado Meta adquiriu oficialmente o domínio Threads.com para a rede social Threads, alternativa ao X (antigo Twitter) da companhia. A empresa só conseguiu registrar o endereço na última terça-feira (24).
A novidade chega pouco mais de um ano depois do lançamento da plataforma, que pertence ao mesmo grupo dono de Facebook, Instagram e WhatsApp. Até o momento, ele era acessado apenas pelo domínio Threads.net.
Agora, como apontou o site TechCrunch com base no repositório de dados Whois, o dono do domínio é de propriedade do Instagram com direitos até no mínimo 2029, com possibilidade de renovação. Até o momento, a Meta não comentou oficialmente o assunto, mas por enquanto o Threads.com ainda não redireciona para a rede social.
O novo dono do domínio Threads.comFonte: Whois
Curiosamente, a Meta não “perdeu” o domínio Threads.com ou demorou para fazer o registro. O endereço pertencia a uma startup de mesmo nome, que foi fundada em 2019 e oferecia um mensageiro corporativo nos moldes do Slack e do Microsoft Teams.
O Threads original foi vendido ao Shopify em junho deste ano por um valor não divulgado — e só agora, com a nova dona, a companhia topou negociar o domínio por estar passando por mudanças estruturais e de identidade.
Threads faz um ano e tenta se firmar
Segundo comunicados na época de lançamento da rede social da Meta, o Threads.com recebeu um número incomum de acessos — provavelmente de pessoas procurando a rede social.
Até mesmo o mensageiro corporativo notou uma alta de downloads a partir de julho de 2023, possivelmente de usuários que baixaram o aplicativo errado nas lojas digitais para celular.
O app da Meta nas lojas digitais.Fonte: GettyImages
O Threads foi lançado no começo de julho de 2023, quando o X já apresentava sinais de desgaste na gestão de Elon Musk e alguns grupos de usuários buscavam um novo espaço para publicação de textos curtos.
Em poucos dias, em especial pela criação simplificada de conta com base no perfil do Instagram, a plataforma bateu recorde de cadastros — e depois perdeu fôlego, principalmente pela ausência de funções importantes.
Atualmente, a plataforma tem 200 milhões de usuários cadastrados e, no Brasil, disputa com o Bluesky o posto de “herdeiro” dos usuários que migraram de espaço enquanto o serviço segue suspenso no país.
(Fonte: TecMundo)