O Ministério Público Eleitoral se manifestou contra os recursos das defesas do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), e de sua vice, Claudia Lelis (PV). Ambos pedem que o Supremo Tribunal Federal suspenda os efeitos da cassação até o último recurso do caso seja julgado.
No momento, existem em andamento no STF, quatro pedidos de liminares para que Miranda e Lelis voltem aos cargos. Além dos dois pedidos protocolados por seus advogados, os departamentos jurídicos do MDB e do PV também entraram com ações. Todas elas estão nas mãos do ministro Gilmar Medes, que foi escolhido para julgar todos os recursos deste processo.
No de início de abril, uma liminar do próprio Gilmar Mendes permitiu que Marcelo voltasse ao cargo de governador durante alguns dias. Segundo o gabinete de Gilmar, não há prazo para que o ministro julgue os novos pedidos, mas caso ele tome uma decisão semelhante agora, o calendário da eleição suplementar de junho fica suspenso e a realização dela dependerá do andamento do processo no STF.
O Tribunal Superior Eleitoral cassou no dia 22 de março os diplomas de Miranda e da vice Cláudia Lelis. O processo, que analisa caixa dois durante a campanha de 2014, começou em 2015, após uma aeronave ser apreendida com R$ 500 mil em Goiás.