Crime aconteceu na Vila São José, em Gurupi. Segundo a Polícia Civil, investigada bateu na cadela e causou várias fraturas.


Cadela de cerca de quatro meses teve a pata amputada — Foto: Divulgação/Associação Vitória dos Bichos

 

Uma mulher de 27 anos foi presa por crime de maus-tratos depois de ser apontada como autora da agressão a uma filhote de cachorro em Gurupi, no sul do estado. O animal sofreu diversas fraturas e teve uma das patas traseiras amputada.

 

O caso aconteceu no início da noite de terça-feira (15), na Vila São José. A Polícia Militar foi chamada após uma pessoa flagrar a suspeita agredindo o filhote com um cabo de vassoura. A mulher foi encontrada e relatou aos policiais que, como não tem muro na sua casa, a cadela invadiu seu quintal.

 

Como o animal estava muito ferido, os envolvidos foram levados para a Central de Flagrantes de Gurupi, onde a mulher acabou sendo autuada em flagrante pelo crime de maus-tratos a animais.

 

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o tipo de crime não permite ao delegado arbitrar fiança. A mulher foi levada para a Unidade Penal de Talismã, também no sul do Tocantins. O nome dela não foi divulgado.

 

Pata amputada

 

A cadelinha, que tem cerca de quatro meses, foi socorrida pela ONG Vitória dos Bichos, que atua em Gurupi. De acordo com a responsável, Diane Perinazzo, protetora e fundadora da organização, a equipe foi acionada para ver se poderia socorrer o animal, que estava sentindo muita dor.

 

“A gente estava com a equipe de veterinários na associação. Eles avaliaram e a perninha tinha fratura em vários locais e decidiram pela amputação e castração, aproveitando o mesmo procedimento”, explicou Diane.

 

A operação aconteceu ainda na noite de terça-feira e a protetora acolheu a cadelinha até o momento que ela se recuperar e ter condições de ir para adoção.

 

“A assistência foi toda feita pela Associação Vitória dos Bichos, pelos veterinários voluntários e por mim, que estava lá no momento e trouxe. Pedi para a cachorrinha ser encaminhada porque era um pessoal bem carente e não teriam condições de levar ela em uma clínica particular”, completou a protetora.

 

(Fonte: g1 Tocantins)