Ministério Público do Estado do Tocantins – Foto: Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

O Ministério Público do Estado do Tocantins (MPE) ajuizou nessa quinta-feira, 11, uma ação civil pública contra o decreto da Prefeitura de Palmas que determinou o lockdown parcial a partir do último sábado, 06, e segue até o próximo dia 16 de março, suspendendo os serviços não essenciais.

Adriano Neves, o promotor da ação, afirma que a gestão deve incentivar a liberdade pela conscientização, monitorar e intensificar o rastreamento e isolamento dos casos suspeitos e confirmados, e também atuar com eficiência para detectar precocemente e monitorar a incidência da nova variante. “Opta por impelir, solidariedade compulsória, em nome de falso altruísmo de cunho político, é isso que não houve comércio fechado em tempo de campanha eleitoral”, afirma o advogado.

Destaca-se para o ponto da ivermectina, que o advogado afirma como tratamento precoce contra COVID 19, o que é negado por médicos e cientistas desde o início da pandemia.

A prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) se manifestou sobre o assunto em seu Instagram, e afirmou que enquanto alguns lutam para evitar uma tragédia sem precedentes em Palmas, o negacionismo se institucionaliza e desacredita todos os posso que a capital do Brasil inteiro está fazendo para salvar vidas.

“A OMS recomenda o isolamento social e não reconhece nenhum tratamento precoce eficaz pra covid-19, exceto a vacina. A ciência e a vida devem ser prioridades!!”, disse Cinthia na publicação.

A ação do MPE gera indignação nas redes sociais.

Confira a ação na íntegra aqui.