Ministério Público do Tocantins (MPTO)

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) recorreu ao Tribunal de Justiça (TJTO) contra a decisão de primeira instância que negou a suspensão parcial do concurso público da Educação em Palmas.

O certame, destinado aos cargos de Professor do Ensino Fundamental I, Supervisor Pedagógico, Orientador Educacional e Técnico Administrativo Educacional, apresenta indícios de irregularidades graves. Segundo o MPTO, as provas de conhecimentos específicos desses cargos exibem um padrão atípico, com repetição de respostas idênticas em até 12 das 15 questões, o que compromete a isonomia entre os candidatos.

A investigação também revelou que as provas sob suspeita foram elaboradas por uma mesma dupla de professores, reforçando os indícios de vícios.

O MPTO reforça que busca garantir a transparência e a lisura do concurso, de modo que não paire qualquer suspeita de irregularidade sobre um processo seletivo tão relevante quanto o da Educação, cuja finalidade é selecionar profissionais que formarão futuras gerações.

No recurso, o MPTO pede a suspensão do concurso para os cargos mencionados e a reaplicação das provas objetivas.