Área de terra pública da União, onde vivem mais de 50 famílias do Acampamento Olga Benário, município de Tabocão/TO, foi invadida e desmatada ilegalmente por fazendeiros do agronegócio vizinhos ao território numa tentativa de grilagem de terra pública para o plantio de soja. A acusação é do MST.
As famílias acampadas alegam e confirmam os supostos crimes praticados e denunciaram junto ao INCRA e IBAMA pedindo que sejam tomadas as devidas providências, pois “esta área está em processo de criação de um projeto de assentamento de reforma agrária e agora as famílias convivem com este crime ambiental de desmatamento e tentativa de grilagem”, alega o movimento.
“Desde 2017, as 50 famílias acampadas lutam pela conquista desta área para fins de reforma agrária e permanecem no território produzindo uma diversidade de alimentos saudáveis como mandioca, milho, feijão, abóbora, amendoim, batata doce, gergilim, hortaliças, legumes, frutas. Além da criação de pequenos animais”, diz o MST.
O movimento diz ainda: “Exigimos dos órgãos competentes que tomem as devidas providências urgentes para impedir estes crimes praticados por fazendeiros que inclusive planejam plantar soja transgênica na área invadida e desmatada ilegalmente.Crime ambiental e grilagem se combatem com reforma agrária para o Povo!”, alega o movimento.
O espaço está aberto para demais manifestações.