Mulher armada estaria coagindo travestis em Palmas para abrir casa de prostituição: “Exploração Sexual é crime”, diz entidade

Foto: Imagem meramente ilustrativa

Conteúdo Gazeta do Cerrado

Mulheres Trans e Travestis de Palmas denunciaram nesta segunda-feira, 18, ameaças que teriam sido sofridas neste final de semana por uma mulher conhecida como A. M. G. S. Ela estaria aliciando pessoas para abrir uma casa de prostituição na Capital.

De acordo com informações repassadas por fontes, que preferiram não se identificar, a mulher tem passagens na polícia e já foi presa em Morrinhos, no interior de Goiás, acusada de trabalho escravo, tráfico de pessoas e rufianismo, uma modalidade de lenocínio, que objetiva lucro através da exploração da prostituição alheia.

“Ela anda armada e tem passado nos pontos onde as pessoas ficam ameaçando e exigindo dinheiro. Já nos organizamos e pedimos apoio de entidades que sempre nos apoiam para denunciar essa prática criminosa. Graças a Deus temos recebido muito apoio e vamos levar essa denúncia à Polícia para que as providências sejam tomadas”, informou a fonte.

Uma das pessoas ouvidas pela reportagem contou detalhes sobre a história dessa mulher, que mudou-se recentemente para Palmas. “Ela quer criar uma Casa num sistema de pensionato. A gente sabe no que isso vai dar, pois ela é uma pessoa perigosa, cruel, está envolvida em vários crimes e saiu recentemente na cadeia. Tenho muitos amigos e amigas sendo ameaçados. Vamos fazer algo com urgência para evitar. Inclusive tráfico de pessoas está no curriculum dessa mulher”, destacou.

De acordo com o Presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB Tocantins, Landri Neto, a pessoa que sentir ameaçada pode procurar a delegacia de polícia, no caso das travestis e mulheres trans a delegacia da mulher poderá atende-las, para fazer uma denúncia. Ele também destacou que é crime andar armado, sem autorização legal. “Para denunciar casos de tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, exploração sexual, tráfico de mulheres e outros crimes semelhantes às autoridades brasileiras, a pessoa pode ligar para o nº 100 ou para o número 180. A OAB Diversidade também está à disposição para auxiliar no que for possível”, completou.