Foto -DICOM SSP TO

Na manhã desta quarta-feira, 24, policiais civis da 86ª Delegacia de Polícia Civil de Gurupi, coordenados pelo delegado Alicindo Augusto Celestino, titular da unidade, deram cumprimento a mandado de prisão preventiva em desfavor de uma mulher de iniciais A.M.M., de 22 anos, que é investigada pela prática de golpes do falso pix, no sul do Estado.

De acordo com as investigações, o último golpe cometido pela mulher, no comércio de Gurupi, ocorreu no mês de junho deste ano. Na ocasião, valendo-se do mesmo modus operandi de sempre, a mulher foi até um estabelecimento comercial, para realizar procedimentos estéticos, que foram pagos com um pix, que na verdade era falso, deixando o proprietário do estabelecimento com o prejuízo.

Reincidente 

A mulher é reincidente na prática de diversos crimes de estelionato nos últimos anos, sendo que vários deles foram praticados em estabelecimentos comerciais e clínicas médicas em Gurupi e região. “Os crimes são cometidos sempre pela modalidade de transferência bancária, via pix falso, onde a investigada envia aos proprietários dos estabelecimentos comprovantes falsos das operações”, informou o delegado.

A investigada já responde a outros inquéritos policiais, inclusive por golpes aplicados na modalidade “pix falso” para realizar cirurgias plásticas em clínicas de estética nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, ocasionando prejuízos em aproximadamente R$ 100 mil a estes estabelecimentos.

Ao ser localizada e presa, a mulher foi conduzida até a sede da 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Gurupi, e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foi entregue para a custódia do Sistema Penal do Estado.

Para o delegado Alicindo, a prisão da investigada demonstra o compromisso da Polícia Civil do Tocantins no combate a todo e qualquer tipo de ilícito. “Por meio de uma investigação minuciosa e rápida, foi possível identificar vários golpes aplicados por essa autora, os quais causaram muitos transtornos e prejuízos a vários comerciantes de Gurupi. Deste modo, com sua prisão, ela deverá responder na Justiça pelos atos praticados”, pontuou a autoridade policial.