
A quarentena não está sendo fácil para as crianças. E não é da escola que estamos falando. Muitas sequer já tinham ouvido a palavra “quarentena”. Conversar sobre isso tudo que estamos vivendo, então…. Mas elas estão dando o seu jeitinho particular e esbanjando solidariedade, mesmo que por vezes estejam tristes ou com saudades.
No Rio Grande do Sul, dois meninos se sensibilizaram e fizeram doações a hospitais. O Mathias, de 10 anos, abriu seu cofrinho disse que o gesto era muito importante porque um dia ele pode precisar do atendimento.
“Eu vi que o hospital estava precisando. E se eu pegar o coronavírus, eu vou pra lá, né!?”, disse.
Já o Leonardo, de 11 anos, vendeu latinhas por uma semana para entregar o dinheiro ao único hospital de Antônio Prado. A mãe, Zuleide Cambruzzi, contou estar orgulhosa do filho.
“Eu jamais pensei que ele ia fazer uma coisa dessas. Fiquei muito feliz.”
Em Goiás, Minas e Rio de Janeiro, não teve dinheiro para os profissionais de saúde, mas não faltou gratidão… As crianças demostraram todo o carinho atrás de cartinhas para quem está na linha de frente do combate à doença.
Os pequenos de Nova Friburgo se expressaram através da palavra obrigado, de desenhos de corações – e teve até médico super-herói.
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Em Goiânia, as cartinhas foram tão coloridas e amorosas, que se foram mostradas como obras de arte nas redes sociais.
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Também foi usando um papel que crianças do mundo inteiro falaram de sentimentos.
Reku Matsui, de 8 anos, em Tóquio, desenhou a si própria entre seus avós, com os três sorrindo juntos. Sua irmã mais velha, Yaya, de 12 anos, fez um desenho representando uma amiga. “O que eu mais quero agora é encontrar meus amigos”, disse.
Além da saudade dos avós, as crianças também representaram os esportes que elas sentem falta, como os irmãos Ivan, Vince e Vilma que vivem em Budapeste, capital da Hungria.
Algumas crianças atacaram o coronavírus. Nipoon Kitkrailard, de 10 anos, que vive na província tailandesa de Samut Prakan, desenhou o vírus como um monstro vindo invadir o mundo – também colocou médicos e itens como álcool gel e máscaras detendo a criatura.
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Aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, algumas crianças também colocaram no papel desenhos que falam de saudade, desejos e esperança. O menino Conrado, de 10 anos, lembrou da igualdade entre todos e desenhou uma âncora como “um símbolo de esperança”.
“Todas as pessoas são todas em preto e branco, simbolizando a nossa igualdade. Ninguém é superior a ninguém”, disse.
E ficar em casa longe de todo mundo não é tarefa fácil mesmo. Em São Paulo, irmãos Mariane e Mattias levaram bronca da vizinha por conta do barulho das brincadeiras. Ficar bravo? Nem pensar. Eles pediram desculpas, mandaram desenhos e chocolates e ainda ganharam afeto em troca!
“Nós deixamos os bilhetes na porta da casa dela, com uma caixa de bombom. Quando ela viu já nos mandou um áudio agradecendo e depois trouxe um presente e um bilhete em agradecimento”, contou Juliana, mãe das crianças.
E também foi usando a criatividade que pais e filhos driblaram a saudade, vestiram fantasias e conseguiram ficar um pouquinho juntos.
Na Espanha, pai e filha usam fantasias para levar lixo durante o isolamento. A ideia deu tão certo, que a cena virou atração na cidade de Puertollano e gera expectativa pela passagem diária recheada de amor.
Em São José dos Campos, o pai, a mãe e o filho se fantasiaram de Minnie, gorila e dinossauro para encontrar a avó.
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