Após a repercussão do decreto que restringe a circulação de veículos pesados em Tocantinópolis, o prefeito Fabion Gomes afirmou que a situação na cidade já está normalizada e que a decisão foi necessária para evitar danos às vias urbanas e garantir a segurança da população.
Em entrevista à Gazeta, o gestor explicou que a prefeitura flexibilizou o limite para caminhões, permitindo a circulação de veículos de até 30 toneladas. Ele também garantiu que a balsa que liga Tocantinópolis a Porto Franco (MA) segue operando normalmente.
“O que eu tenho a dizer é que as coisas aqui já estão normalizadas. Tomamos essa decisão devido ao perigo e também ao desgaste das ruas. Houve muita repercussão, mas também recebemos elogios. O trânsito está fluindo e a balsa funcionando normalmente, respeitando o decreto”, afirmou o prefeito.
Fabion Gomes enfatizou que não há impedimentos para o funcionamento da balsa, e que a travessia segue normalmente. Ele também criticou a falta de apoio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ressaltando que o órgão não tomou medidas concretas para minimizar os impactos da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava o município a Estreito (MA).
“Tivemos que agir porque, mais de um mês depois do colapso da ponte, o DNIT ainda não apresentou soluções para o transporte de veículos e pessoas. Estamos fazendo o possível para minimizar os transtornos”, destacou o prefeito.
Entenda
A restrição ao tráfego de veículos pesados foi determinada por meio do Decreto nº 07/2025, publicado na última sexta-feira (24). A medida proibia a circulação de caminhões acima de 25 toneladas, alegando que o aumento do tráfego estava deteriorando a infraestrutura da cidade.
A decisão gerou discussões entre transportadores e moradores, principalmente depois que dois caminhões ficaram retidos por algumas horas no último domingo (26), após a travessia pela balsa de Porto Franco (MA) para Tocantinópolis. No entanto, os veículos foram liberados após um acordo entre a prefeitura, a Polícia Militar e a empresa Pipes, responsável pelo serviço de balsa.
Após reuniões com autoridades e representantes do setor de transportes, o município decidiu aumentar o limite de peso permitido para 30 toneladas, garantindo um equilíbrio entre a preservação das vias e a necessidade de deslocamento dos caminhoneiros.