Farmacêutico Robson e PM do Pará, João Oliveira Santos Júnior.. / Foto: Divulgação
Farmacêutico Robson e PM do Pará, João Oliveira Santos Júnior.. / Foto: Divulgação


Farmacêutico Robson e PM do Pará, João Oliveira Santos Júnior.. / Foto: Divulgação

O juiz da 1ª Vara Criminal de Araguaína, Carlos Roberto de Sousa Dutra, definiu a data do julgamento de dois dos envolvidos na morte do advogado Danillo Sandes Pereira, ocorrida em julho de 2017, na cidade de Araguaína. O Tribunal do Júri está programado para ocorrer entre os dias 24 e 26 de setembro, a partir das 8 horas, no Fórum da Comarca.

Os réus que estarão no banco dos réus são o farmacêutico Robson Barbosa da Costa e o cabo da PM do Pará, João Oliveira Santos Júnior. Rony Marcelo Alves de Paiva e Wanderson Silva, também ex-policiais militares paraenses, já foram condenados em setembro de 2022, com suas penas aumentadas para 32 anos e 22 dias de reclusão pelo Tribunal de Justiça em junho do ano passado, após recurso do Ministério Público.

O julgamento, que acontece após sete anos do trágico acontecimento, é um marco na busca pela justiça no caso. Segundo o juiz Carlos Roberto, a marcação da data ocorreu apesar das tentativas da defesa dos acusados de contestar a designação da plenária do júri antes da preclusão da decisão de pronúncia.

Robson e João Oliveira responderão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo, sendo que o farmacêutico ainda enfrenta acusações relacionadas à posse ilegal de armas descobertas em sua residência no Pará, durante as investigações.

O Caso Danillo Sandes Pereira

O advogado Danillo Sandes Pereira foi vítima de um crime brutal no contexto de uma disputa por herança. Robson Barbosa da Costa, apontado como o mandante do assassinato, contratou os serviços de Danillo para um processo de inventário, mas o descontentamento surgiu quando o advogado renunciou ao caso devido às intenções dos herdeiros de sonegar bens.

Após uma disputa judicial pelo pagamento dos honorários advocatícios, Danillo obteve uma decisão judicial favorável, o que desencadeou a trama que resultou em sua morte. O advogado foi atraído sob falsos pretextos para um encontro em Filadélfia, onde foi assassinado por dois pistoleiros contratados.

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins