O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) interditou, de forma imediata, a ponte da Aldeia Grande, localizada na BR-010, entre os municípios de Itacajá e Goiatins, no norte do Tocantins. A medida foi oficializada por meio de portaria após a constatação de graves problemas estruturais, que colocavam em risco a vida de quem trafegava pela via. O local já foi palco de pelo menos seis mortes, consolidando um histórico trágico e alarmante.
Com a interdição, o tráfego na região está temporariamente desviado para outras rodovias. Segundo o DNIT, uma nova ponte será construída no local por meio de contratação emergencial, com expectativa de início das obras nos próximos dias.
A decisão pela interdição foi tomada após inspeção técnica, realizada a pedido do deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO), que tem atuado em articulação com o DNIT para garantir a execução da nova estrutura.
“Essa providência que estamos tomando agora impede que mais pessoas percam a vida. A situação de emergência foi oficialmente reconhecida pelo DNIT, o que permitirá a contratação emergencial da obra. Esperamos que ainda este ano a nova ponte esteja concluída, garantindo segurança e qualidade de vida para os moradores da região”, afirmou o parlamentar.
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O deputado destacou ainda a importância estratégica da BR-010, que conecta o Tocantins ao Maranhão, sendo rota fundamental para o escoamento da produção agrícola e o deslocamento de moradores da região, que dependem da estrada para acessar serviços públicos essenciais.
Segundo o superintendente do DNIT no Tocantins, Luiz Antônio Ehret Garcia, a contratação emergencial está em fase final de tramitação e, uma vez concluída, a execução da nova ponte ocorrerá em prazo reduzido, dada a urgência da demanda.
Além da interdição, o local foi palco de uma manifestação pacífica recentemente. Com fé, emoção e um clamor por justiça, moradores da região se reuniram na estrutura para homenagear as vítimas e cobrar providências das autoridades. O ato começou com orações conduzidas pelo padre João Barbosa e pelo pastor Cícero, ambos de Goiatins.
