Palmas - Foto - Washington Luiz/Governo do Tocantins
Palmas - Foto - Washington Luiz/Governo do Tocantins

A Prefeitura de Palmas está propondo flexibilizar as regras para empresas e motoristas do transporte de passageiros por aplicativos. As mudanças estão previstas em um Projeto de Lei (PL) encaminhado na última quarta-feira (27) para a Câmara Municipal e que ainda não começou a ser analisado. A cidade tem uma lei aprovada sobre a questão desde 2017 que tem sido motivo de controvérsia, uma vez que as empresas afirmam que apenas a União pode legislar sobre o tema.

Entre as mudanças, está a alteração da idade máxima do veículo de sete para dez anos. A prefeitura também quer retirar a obrigatoriedade do emplacamento em Palmas e a necessidade de que a empresa tenha filial na cidade e um representante local. Outro ponto da nova lei seria que o condutor não precisaria mais contratar um seguro que cubra danos a terceiros.

O pré-cadastro dos condutores, pelo texto, continuaria sendo obrigatório. A prefeitura informou que não poderia ceder neste ponto porque o mecanismo é uma forma de garantir a segurança do usuário.

Os empresas operadoras do serviço seriam obrigadas a se cadastrar na Agência de Regulação de Palmas e cumprir os demais requisitos da Lei.

A prefeitura diz que a lei atual, que está em vigor, não tem ‘divergências significativas’ com a lei federal sobre o mesmo tema. Afirmou, entretanto que “enxergou a necessidade de atualizar a legislação para que a população seja melhor atendida”.

O tema ainda será analisado pelos vereadores para que a Câmara decida aprovar ou rejeitar as mudanças. Não há prazo para isso acontecer. Até o fim do ano passado, Palmas tinha aproximadamente três mil moradores cadastrados em plataformas digitais para atuar como motoristas de aplicativo.

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins