Na manhã desta quarta-feira, 23, Mário Lúcio (Psol) se reuniu com representantes da indústria a convite da Fieto para debater seus planos e projetos para o Tocantins nos próximos seis meses. Na sabatina com os industriários, o candidato falou sobre a situação difícil pela qual o Estado passa e propôs uma união com o setor privado para resolver a crise.
“É impossível desenvolver o Tocantins se o Estado não fizer o que cabe a ele. Mas precisamos também fazer uma união com a inciativa privada para fomentar a geração de emprego e renda na nossa sociedade. Isso passa por uma via de mão dupla. É necessário que o Governo ofereça um sistema tributário justo, que as pessoas voltem a consumir e que a indústria volte a produzir. Não podemos apenas pensar nos interesses próprios, chegou a hora de pensar no todo”, conclamou o candidato.
Para Mário Lúcio nenhum postulante ao cargo de governador vai conseguir resolver todos os problemas do Tocantins em seis meses, mas é preciso que os gestores tenham compromisso com o bem-estar social da população. “É necessário que a sociedade tenha coragem de ousar, precisamos eleger alguém de fora desse sistema que aí está, alguém que tenha coragem, que tenha o compromisso de tirar o estado dessa situação de miséria e de atraso”, disse.
“É preciso enfrentar os políticos tradicionais que se alojam no poder, nas instituições e se valem delas para defender seus interesses privados perante o Estado. Eu me refiro especificamente à Assembleia Legislativa, que é um covil de deputados que não fazem outra coisa a não ser pensar nos seus interesses pessoais, não se importando com o prejuízo que isso causa ao Estado. Temos que enfrentar essa situação, esse gargalo e esse ciclo vicioso de políticos que são eleitos, que buscam o poder, se enriquecem no poder, que fazem da política sua eterna profissão, perpetuando essa estrutura de dominação, de manutenção de cabos eleitorais, de corrupção que se auto alimentam e se auto reproduzem. O Brasil tem jeito, o Tocantins tem jeito. Mas é preciso encontrarmos uma situação política que seja capaz de superar esse subdesenvolvimento”, complementou Mário Lúcio.