Maria José Cotrim
O candidato a governador, Vicentinho Alves concedeu entrevista no programa Balanço Geral em Araguaína no início da tarde de hoje e falou sobre suas propostas.
“Me sinto Araguainense. Venho a Araguina para dizer que os eleitores estão nos elegendo para um mandato de apenas seis meses”, disse ao criticar propostas mirabolantes para este curto período. “Vamos organizar o Estado e cuidar das pessoas”, disse sobre sua meta.
Segundo ele, as contas públicas precisam ser controladas. ” Nossos proprietários de farmácia estão fechando as portas”, disse ao defender incentivos para estes empreendimentos.
Ele fez ainda compromisso em extinguir o ICMS Complementar. “Isso só existe aqui no Tocantins”, disse.
Sobre a saúde, ele disse que o atual modelo está vencido. “Vamos fazer um modelo inverso da ponta até os hospitais de alta complexidade”, disse ao prometer programa informatizado para organizar os medicamentos. “Vamos controlar o medicamento é manter relacionamento com a classe médica”, disse. Segundo ele, sua gestão vai pagar produtividade aos médicos e organizar os hospitais regionais e os de pequeno porte através de convênio com as prefeituras.
Sobre a dívida herdada no Estado, Vicentinho disse : ” sou candidato de oposição e não tenho esses números, vamos fazer com que no nosso governo não serei governador para enxugar o Estado pelos mais pobres e mais humildes, podem ficar tranquilos”, disse.
Segundo ele, serão cortados os excessos que estão sangrando. Ele prometeu decreto contra os vôos de aeronaves no governo. ” Só vai voar a UTI aérea”, disse.
Ele prometeu controlar ainda o excesso de diarias e passagens aéreas. “Enxugando os excessos”, disse. Ele falou da dívida dos consignados e prometeu negociar.
“Para cada assunto já temos uma luz para resolver os problemas”, disse. Ele disse que é um candidato sem a caneta na mão mas que tem mais de 90 prefeitos. “Ninguém me larga porque são 30 anos, se eles nos apoiam dá uma segurança enorme pra gente”, afirmou. “Vamos para o governo ciente dos problemas mas no intuito de fazer uma organização em seis meses”, apontou.
Sobre sua relação com Ronaldo Dimas, ex aliado ele disse: ” Sempre tive por ele amizade e consideração”, começou dizendo. Ele relembrou o lançamento de Dimas como pré candidato ao governo no final do ano passado. Ele disse que faltou apoio para a candidatura de Dimas e que ele ficou sabendo da desistência do ex-aliado. “Eu disse a ele se você puder ser Candidato será você se não será eu”, contou. ” Se ele tivesse desincompatibilizado tava ele sem mandato”, Disse ao comparar lo com o caso de Amastha.
Ele disse que ganhando a eleição vai continuar trabalhando por Araguaína. “Não misturo assuntos políticos com gestão”, disse. Ele repetiu várias vezes que nos seis meses deste ano o foco será reorganizar o Estado e que após a eleição de outubro fará um grande planejamento para todas as áreas. Ele prometeu velocidade para o concurso da Polícia Militar em andamento e um pólo administrativo no norte e outro no Sul do Tocantins com todos os serviços à população.
Ele disse que o governo federal deveria estar mais sintonizado com o desejo da população e disse que o atual comando da Petrobrás é insensível e que deveria mudar. ” Os caminhoneiros tem minha solidariedade, sempre sugerindo a abertura do diálogo”, disse.
Sobre a eleição de domingo ele disse torcer para que os cidadãos compareçam às urnas.”Torço que sejam poucas as abstenções”, disse. Nas considerações finais ele garantiu ser um governador amigo para Araguaína e indicar um secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade.