Um homem condenado a uma pena de reclusão de mais de 14 anos, foi preso pela Polícia Civil do Tocantins, por meio de ação realizada pela 11ª Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAMV – Arraias) no Sudeste do Estado, na manhã desta quinta-feira, 23.
Conforme explica a delegada titular da 11ª DEAMV, Vanusa Regina de Carvalho Nunes, na manhã desta quinta-feira, 23, ao iniciar o termo de depoimento de uma testemunha, à autoridade policial descobriu a existência de um mandado de prisão em aberto em desfavor do indivíduo que estava sendo ouvido como testemunha e outro caso de atribuição da Unidade Especializada no combate à violência contra a mulher.
Da prisão
Após levantamentos realizados no sistemas de dados da Polícia Civil, a delegada Vanusa confirmou a existência e também comprovou a validade do referido mandado de prisão definitiva por sentença penal condenatória transitada e julgado contra o indivíduo que foi condenado a uma pena de 14 anos, 4 meses e 24 dias pelo crime de estupro de vulnerável, mandado este que foi expedido pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. No momento em que recebeu voz de prisão, condenado prestava esclarecimentos sobre um caso de violência doméstica em que seu padrasto estaria agredindo sua mãe.
Diante dos fatos, de imediato foi dado cumprimento a ordem judicial, e o condenado de iniciais, H.M.S de 46 anos de idade, após ser submetido aos procedimentos legais cabíveis, foi encaminhado à Cadeia Pública local, onde ficará à disposição do Poder Judiciário do Distrito Federal, para onde deve ser recambiado a fim de dar início ao cumprimento da pena a qual foi condenado.
Para a delegada Vanusa, a prisão é de grande relevância, visto que o crime pelo qual o homem foi condenado, além de hediondo, é de extrema gravidade. “Apesar de descobrir a existência do mandado durante o cadastro dos dados pessoais da testemunha, trata-se de uma ação muito exitosa que retirou de circulação um homem condenado por estupro de vulnerável cometido em outra unidade da federação. Agora, preso, ele deverá dar início ao cumprimento da sentença judicial”, ressaltou a autoridade policial.