A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 6ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e Vulneráveis – 6ª DEAMV de Paraíso do Tocantins, prendeu na manhã desta segunda-feira, 21, um homem de 23 anos, que é suspeito de abusar sexualmente da própria filha, uma criança de três anos.
De acordo com o delegado-chefe da 6ª DEAMV, José Lucas Melo, a mãe da criança notou comportamento diferente da menina ao regressar do passeio com o pai na data festiva, em alusão ao Dia dos Pais, uma vez que pai e mãe são separados. Assim, a criança foi levada a uma unidade de saúde e com base no que foi informado pelo médico que realizou o atendimento, a Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações.
Após os procedimentos investigativos devidos, foram constatados elementos da prática de abuso sexual. Da mesma forma, foi verificado que o suspeito passou a coagir pessoas envolvidas no caso, em uma clara tentativa de impedir que as mesmas depusessem contra ele.
Diante dos fatos, o delegado José Lucas representou pela prisão preventiva do homem, pleito que foi deferido pelo Poder Judiciário. Desse modo, os policiais civis intensificaram as investigações, sendo que, na manhã de hoje localizaram o paradeiro do indivíduo e efetuaram sua captura.
Após ser localizado no centro da cidade, o indivíduo foi conduzido à central da 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil, e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foi recolhido à Unidade Penal local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. Quando for concluído, o inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a realização das providências que se fizerem necessárias.
Para o delegado José Lucas, trata-se de um caso muito grave, pois envolve uma vítima de apenas três anos. “A ação da Polícia Civil teve por objetivo esclarecer toda a dinâmica dos fatos, no sentido de fazer com que o responsável pelo crime, que é considerado hediondo, possa responder por seus atos. Além disso, o fato causou muita revolta e indignação, pois, em tese, foi praticado pelo próprio pai da criança, que deveria ser o primeiro responsável por protegê-la”, concluiu a autoridade policial.