Estimular as mulheres a liderarem empresas e a montarem o seu próprio negócio é fazer parte de um movimento que só cresce. Afinal, elas estão à frente da maioria dos novos empreendimentos abertos no Brasil nos últimos tempos. No Tocantins são mais de 48 mil mulheres donas de negócio, que empreendem sozinhas ou que empregam.

 

Com maior inserção feminina no mercado de trabalho, a sociedade tende a caminhar para uma maior igualdade social. Contar com mais mulheres empreendendo significa gerar mais renda para as famílias, mais empregos para os trabalhadores e mais confiança para elas.

 

De acordo com levantamento do Sebrae, a partir de dados do IBGE, em média, elas são mais jovens que os homens, têm maior grau de escolaridade, estão mais presentes no setor de serviços e tendem a trabalhar mais por conta própria.

 

A 9ª Pesquisa de Impacto do Coronavírus nos pequenos negócios, encomendada pelo Sebrae, em novembro de 2020, trouxe alguns dados sobre a atuação da mulher no momento de crise. A pesquisa apresentou que as mulheres foram mais prejudicadas do que os homens no que diz respeito ao faturamento mensal. Os dados mostram que 75% acusaram a diminuição do faturamento contra 71% dos homens.

 

Por outro lado, a pesquisa do Sebrae mostra que as mulheres são mais proativas que os homens no lançamento de novos produtos; 46% delas passaram a comercializar novos produtos/serviços contra 41% dos homens. As mulheres também se mostraram mais tecnológicas do que os homens; 76% delas fazem uso das redes sociais; aplicativos ou internet na venda de seus produtos/serviços, enquanto 67% dos homens utilizam esses canais.

 

Rogério Ramos, presidente do Conselho Deliberativo, comenta que no próprio Sebrae Tocantins, as mulheres têm sido valorizadas na instituição. “Do total de colaboradores, 54,8% são mulheres, contra 45,61% são homens; na liderança, dos 18 gerentes que temos, 55,56% são mulheres e 44,44% são homens; e no nosso colegiado de 3 diretores, um dos cargos é ocupado por uma mulher. Estes resultados mostram como a presença feminina tem contribuído para a prosperidade e perenidade das empresas por onde elas passam”, afirma.

 

O superintendente do Sebrae, Moisés Gomes, acredita que a liderança feminina tem contribuído de forma efetiva e positiva na sociedade. “Acredito que mulheres devem disputar os espaços de destaque e de liderança ocupados pelos homens, e não criar um mundo à parte e exclusivo delas. A presença das mulheres em cargos de liderança, ou como donas de um negócio ou mesmo na política, tem trazido relevância e pragmatismo para as discussões. No mercado, não há espaços para “clubes das luluzinhas”. As posições serão ocupadas por competência e isso as mulheres têm de sobra”, completa.

Sebrae apoia mulheres a construir uma carreira de sucesso à frente dos negócios

No Tocantins são mais de 48 mil mulheres donas de negócio, que empreendem sozinhas ou que empregam

 

Estimular as mulheres a liderarem empresas e a montarem o seu próprio negócio é fazer parte de um movimento que só cresce. Afinal, elas estão à frente da maioria dos novos empreendimentos abertos no Brasil nos últimos tempos. No Tocantins são mais de 48 mil mulheres donas de negócio, que empreendem sozinhas ou que empregam.

 

Com maior inserção feminina no mercado de trabalho, a sociedade tende a caminhar para uma maior igualdade social. Contar com mais mulheres empreendendo significa gerar mais renda para as famílias, mais empregos para os trabalhadores e mais confiança para elas.

 

De acordo com levantamento do Sebrae, a partir de dados do IBGE, em média, elas são mais jovens que os homens, têm maior grau de escolaridade, estão mais presentes no setor de serviços e tendem a trabalhar mais por conta própria.

 

A 9ª Pesquisa de Impacto do Coronavírus nos pequenos negócios, encomendada pelo Sebrae, em novembro de 2020, trouxe alguns dados sobre a atuação da mulher no momento de crise. A pesquisa apresentou que as mulheres foram mais prejudicadas do que os homens no que diz respeito ao faturamento mensal. Os dados mostram que 75% acusaram a diminuição do faturamento contra 71% dos homens.

 

Por outro lado, a pesquisa do Sebrae mostra que as mulheres são mais proativas que os homens no lançamento de novos produtos; 46% delas passaram a comercializar novos produtos/serviços contra 41% dos homens. As mulheres também se mostraram mais tecnológicas do que os homens; 76% delas fazem uso das redes sociais; aplicativos ou internet na venda de seus produtos/serviços, enquanto 67% dos homens utilizam esses canais.

 

Rogério Ramos, presidente do Conselho Deliberativo, comenta que no próprio Sebrae Tocantins, as mulheres têm sido valorizadas na instituição. “Do total de colaboradores, 54,8% são mulheres, contra 45,61% são homens; na liderança, dos 18 gerentes que temos, 55,56% são mulheres e 44,44% são homens; e no nosso colegiado de 3 diretores, um dos cargos é ocupado por uma mulher. Estes resultados mostram como a presença feminina tem contribuído para a prosperidade e perenidade das empresas por onde elas passam”, afirma.

 

O superintendente do Sebrae, Moisés Gomes, acredita que a liderança feminina tem contribuído de forma efetiva e positiva na sociedade. “Acredito que mulheres devem disputar os espaços de destaque e de liderança ocupados pelos homens, e não criar um mundo à parte e exclusivo delas. A presença das mulheres em cargos de liderança, ou como donas de um negócio ou mesmo na política, tem trazido relevância e pragmatismo para as discussões. No mercado, não há espaços para “clubes das luluzinhas”. As posições serão ocupadas por competência e isso as mulheres têm de sobra”, completa.

 

“As mulheres vêm lutando há anos por igualdade social e por mais espaço no mercado de trabalho. Apesar dos grandes avanços e conquistas, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados; e o apoio do Sebrae é fundamental neste processo de fomentar e inspirar cada vez mais as mulheres no empreendedorismo”, pontua a diretora técnica do Sebrae Tocantins, Eliana Castro.

 

Jovem e com seu próprio negócio

 

Quando a Ranniely Silva saiu do interior do Pará para voltar à sua cidade natal, Araguaína, o plano era arrumar um emprego que pagasse o cursinho pré-vestibular e com muito estudo cursar medicina. O emprego não veio, mas o que chegou foi a ideia de vender pão de mel para se sustentar.

 

Mesmo não sabendo até então fazer doces, ela pesquisou receitas, aprimorou e chegou à fórmula que hoje já é registrada.  Aos 18 anos e com apenas 3 meses de venda, percebeu a necessidade de contratar duas ajudantes para atender a demanda.

 

“O Sebrae me ajudou na formalização bem como na estruturação do meu negócio para que pudesse atender por delivery e fornecer para os mercados locais”, contou Ranniely, que atualmente vende mais de 100 pães de mel por dia.

 

Empreendendo em sua área de formação

 

Rosyana Araújo saiu do Maranhão, onde concluiu curso universitário na área da Segurança do Trabalho, para procurar oportunidades em Paraíso do Tocantins. Foi lá que ela resolveu empreender em sua área de formação.

 

Ela abriu a própria clínica de segurança e medicina do trabalho e procurou o Sebrae para aprender a cuidar da identidade visual de sua empresa. “Por meio de cursos e consultorias entendi que a construção da personalidade da empresa traz mais credibilidade aos serviços que oferece. O plano agora é estar sempre preparada para as mudanças e para gerar valor a seus clientes”, afirma.

 

(Assessoria de imprensa Sebrae)