Conforme os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) – divulgada nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Tocantins, 62,2% dos adultos afirmaram usar sempre o cinto de segurança no banco da frente quando dirigiam ou andavam de automóvel. O índice é menor quando se considera o uso de cinto no banco de trás do carro: 52,2%. Embora obrigatório, o uso do cinto no banco da frente sofre variações dependendo do recorte. Homens são um pouco mais resistentes à medida: 57,7% declararam usar sempre contra 66,5% das mulheres. A diferença no aspecto etário é ainda maior. Jovens usam menos o cinto, já que o menor percentual foi constatado entre pessoas de 18 a 29 anos, com 52,8%, e a maior taxa entre as pessoas de 60 anos ou mais, 67,3%.

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Já para o uso do cinto de segurança no banco de trás, a aceitação é menor e o índice cai ainda mais. Menos da metade dos homens (48,8%) afirmaram usar sempre, contra 55,6% das mulheres tocantinenses. No quesito idade, os jovens de 18 a 29 anos também registraram a menor taxa (46,7%) e as pessoas de 40 a 59 anos, a maior (56,2%). Apesar disso, comparando os estados da Região Norte, Tocantins tem o segundo melhor percentual de uso do cinto no banco traseiro (52,2%), perdendo apenas para Rondônia (62,9%).

Conforme a PNS, das pessoas de 18 anos ou mais que informaram dirigir motocicleta no Tocantins, 91,6% sempre usavam capacete. O índice é mais alto na faixa de pessoas com maior escolaridade, chegando a 94% entre quem tem nível médio e superior incompleto, 93,7% entre quem tem superior completo, ao passo que entre aquelas sem instrução ou com fundamental incompleto é mais baixo (87,3%) do que a média estadual. A pesquisa mostra ainda que entre os adultos que andavam de moto como passageiros, 92,6% sempre usavam a proteção.

A coleta de dados foi em 2019.

Fonte: IBGE