Com ticket médio de R$ 263 mil, tocantinenses utilizam o crédito para quitação de dívidas, investimento na propriedade, reformas ou no próprio negócio, aponta levantamento do Santander
Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander
Divulgação/Santander
O Santander Brasil registrou um aumento de 38% de carteira do Use Casa, linha de crédito com garantia de imóvel, no Tocantins. Nos primeiros seis meses do ano, o Banco totalizou mais de R$ 21 milhões no estado, resultando em um crescimento de 88% na produção de crédito (comparando com o mesmo período do ano passado), que agora soma R$ 96 milhões no Tocantins. O ticket médio das operações no estado é de R$ 263 mil, refletindo a popularidade da modalidade para quem busca recursos para empreender, reformar ou quitar dívidas.
O crédito com garantia de imóvel vem ganhando força em todo o Brasil, graças às taxas de juros mais baixas e prazos de quitação estendidos. No Santander, por exemplo, é possível solicitar até 60% do valor do imóvel ou terreno, com taxas a partir de 1,05% ao mês e parcelamento em até 240 meses.
“O home equity, como também é conhecido o empréstimo com garantia de imóvel, é uma excelente alternativa para quem deseja empreender. No entanto, é essencial que o crédito seja tomado de forma consciente, com planejamento financeiro e uma avaliação criteriosa dos custos mensais e da real necessidade do recurso”, afirma Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander.
No primeiro semestre de 2024, essa modalidade disparou em todo o País, com crescimento de 41% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 4,6 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Nova lei facilita o acesso ao crédito
O Marco Legal das Garantias (Lei 17.711/23), sancionado em 2023, trouxe melhorias nas normas relacionadas a garantias de empréstimo e reduzindo o custo do crédito. Com a aprovação do novo marco, um imóvel quitado pode ser utilizado como garantia em mais de uma operação de crédito, proporcionando maior flexibilidade ao tomador e facilitando o acesso ao crédito em um cenário de Selic elevada.
“A Lei do Marco das Garantias trouxe mais flexibilidade ao tomador de crédito, permitindo que os bancos ofereçam condições mais acessíveis, especialmente em um momento de taxas de juros mais altas”, conclui Marcos de Omena Deogenes, Head de Negócios Imobiliários para Pessoa Física do Santander.