A ex-finada fabricante de eletrônicos Nokia lançou na manhã desta quinta-feira na China, madrugada no Brasil, um novo modelo de smartphone, o Nokia 7. Ele será exclusivos para o mercado chinês, mas rumores indicam que, em breve, a empresa deve voltar a focar no mercado global.
O aparelho é intermediário – não é dessa vez que a companhia finlandesa chega com intenção de concorrer com os iPhones ou os celulares top de linha da Samsung.
Mesmo assim, a volta ao mercado da marca Nokia representa uma vitória e tanto depois do calvário que a empresa, que era a que mais vendia celulares no mundo, atravessou desde que a Apple virou o jogo no mundo dos celulares, em 2007.
Depois de amargar seguidos prejuízos, a marca Nokia foi vendida para a Microsoft em 2013 por 7,3 bilhões de dólares em uma tentativa de dar fôlego ao combalido Windows Phone.
Como dois produtos ruins não fazem um bom, a Microsoft anunciou em outubro do ano passado, que era hora de seguir em frente e desistir de competir no mundo dos smartphones. Pouco depois, a marca foi cedida para a HMD Global, formada por ex-executivos da própria Nokia, que, em parceria com a fabricante chinesa Foxconn, fez o retorno ao mercado.
O foco inicial da empresa está no mercado asiático pela proximidade com as fábricas da Foxconn e pelo tamanho do mercado consumidor. O primeiro smartphone da “nova Nokia” foi lançado em janeiro, mas o número de aparelhos vendidos ainda não é público. Mesmo assim, está entre os cinco mais buscados do site especializado em informações de celulares GSM Arena. O caminho para o sucesso depois de tantos tropeços, ao que tudo indica, ainda é longo.
Fonte: Exame