Homem com chapéu de viking olha para esquiadores

A Noruega é o país mais feliz do mundo, aponta o Relatório Mundial da Felicidade 2017, divulgado nesta segunda-feira (20/03) em Nova York. A quinta edição do estudo anual, que inclui 155 países, foi apresentada por ocasião do Dia Internacional da Felicidade, celebrado desde 2012.

O Brasil ocupa o 22° lugar no ranking, logo atrás dos Emirados Árabes Unidos e logo à frente da República Tcheca e da Argentina. A Alemanha está na posição 16, atrás da Irlanda e à frente da Bélgica. Outros países europeus tiveram desempenho pior que o alemão, como é o caso do Reino Unido, na 19ª colocação, e da França, em 31° lugar.

Entre os países latino-americanos, a Costa Rica é o melhor colocado, na posição 12, atrás de Israel. O Chile é o mais feliz entre os sul-americanos, no 20° lugar.

Neste ano, a Noruega saiu do quarto lugar em 2016 e passou à liderança, superando a Dinamarca, primeira colocada na última edição e agora em 2° lugar. Em terceiro, vem a Islândia, seguida pela Suíça (primeira colocada em 2015) e a Finlândia, em quinto. Atrás deles vêm Holanda, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. A Suécia aparece logo atrás, no décimo lugar.

Alemães estudam inserir medida da felicidade no PIB

No 152° lugar está a Síria, atrás de Ruanda e seguida pelos últimos colocados no ranking: Tanzânia, Burundi e República Central Africana. Com exceções, entre outros, de Síria, Afeganistão, Haiti, Ucrânia e Iêmen, a maioria dos 30 países em pior colocação fica na África.

O levantamento leva em consideração o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, a expectativa média de vida, a percepção de apoio recebido no próprio ambiente social e a percepção de confiança no governo e nas empresas em relação à corrupção.

O levantamento considera também a percepção dos entrevistados quanto à liberdade de tomar decisões próprias para influenciar suas vidas e a generosidade dos entrevistados em relação a doações. Fatores negativos, como preocupações, tristeza e raiva também desempenham um papel no estudo. O relatório deste ano é baseado em dados coletados entre os anos de 2014 e 2016.

O Relatório Mundial da Felicidade é produzido desde 2012 com apoio da ONU. Um de seus editores é o economista americano Jeffrey Sachs, da Universidade de Columbia, que realiza o trabalho com apoio de uma equipe de especialistas internacionais.

Sidney – Austrália

A cidade australiana ficou com o décimo lugar de acordo com estudo realizado pela consultoria de recursos humanos britânica Mercer. Ao todo, foram analisados 39 critérios, entre eles: sistema de saúde, transporte público, meio ambiente, segurança e estabilidade política.

Copenhague – Dinamarca

Em nono lugar ficou a capital dinamarquesa. Conhecida pelo design e arquitetura, a cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes também é modelo na área de sustentabilidade. Os dinamarqueses querem até 2050 usar 100% de energia renovável.

Genebra – Suíça

A cidade que ocupa o oitavo lugar no ranking é também sede do segundo maior escritório das Nações Unidas e da Cruz Vermelha Internacional. Conhecida pelas áreas comerciais e financeiras, Genebra também surpreende pelo lado histórico e cultural.

Frankfurt – Alemanha

Entre as três cidades alemãs que ficaram no top 10, em sétimo lugar está Frankfurt. A cidade é considerada a metrópole financeira da Alemanha. “Com uma baixa taxa de criminalidade e um excelente transporte público, a cidade apresenta uma ótima qualidade de vida”, afirma Brigitte Ludwig, especialista da Mercer.

Düsseldorf – Alemanha

A sexta melhor cidade para se viver está também na Alemanha: Düsseldorf. A cidade mistura o pistoreco e o pós-moderno. No carnaval, ela se transforma numa grande festa e recebe turistas de todo o país.

Vancouver – Canadá

O estudo utilizou os dados levantados entre setembro e novembro de 2014 e listou 230 cidades. Em quinto lugar está Vancouver. A paisagem na cidade canadense mistura arranha-céus e montanhas nevadas.

Munique – Alemanha

A melhor cidade da Alemanha em qualidade de vida é Munique. A capital da Baviera ficou em quarto na lista geral. Munique mistura uma atmosfera global e, ao mesmo tempo, uma forte tradição regional, além de uma paisagem espetacular. Moradores e turistas se misturam nos “Biergärten”.

Auckland – Nova Zelândia

A medalha de bronze fica com Auckland. A cidade, que tem grande importância financeira no país, oferece também aos moradores ótimas opções lazer, como as praias que atraem surfistas e velejadores do mundo todo.

Zurique – Suíça

Em segundo lugar ficou a maior cidade da Suíça. A excelente qualidade de vida, no entanto, tem um preço: Zurique também ocupa o quarto lugar entre as cidades mais caras do mundo, de acordo com o estudo divulgado na revista “The Economist”.

E a grande vencedora é…

Entre as 440 cidades do mundo analisadas, Viena ficou em primeiro lugar no estudo. A capital austríaca levou o título de cidade com melhor qualidade de vida do mundo pela sexta vez consecutiva.

No Brasil…

As cidades brasileiras não entraram na lista das cem melhores do mundo. Brasília ocupou a melhor posição entre as concorrentes brasileiras, ficando em 107º. Em 119º, aparece o Rio de Janeiro, seguido por São Paulo (120º) e Manaus (127º).

E quem ficou em último?

No fim da lista está Bagdá. Palco durante quase uma década de uma sangrenta guerra, a capital do Iraque ainda tem segurança frágil e problemas sérios de infraestrutura. Damasco, na Síria, ficou dez posições à frente, e Kiev despencou para o posto 176.

Fonte: DW