Maju Cotrim

2020 ainda nem terminou e a menos de um mês do fim das eleições municipais nos bastidores, grupos de WhatsApp e rodas de conversa no Tocantins o assunto já é um só: os cenários para 2022.

Com o resultado das urnas e quem saiu fortalecido ou não, os amantes da política já montam seus cenários.

No centro dessa cotação está o senador e líder no Congresso, Eduardo Gomes (MDB) que elegeu expressivo número de aliados e que recebeu uma verdadeira romaria de gestores eleitos e reeleitos no seu gabinete semana passada.

Num jantar chegaram a se reunir mais de 40 gestores em Brasília e nas mesas o assunto também era um só: a expectativa de que num cenário em 2022 o atual senador possa ser candidato a governador. Muitos gestores revelaram essa expectativa à Gazeta.

Acontece que mesmo com a vontade declarada dos Prefeitos e aliados do MDB, Gomes está também nas cotações políticas nacionais sendo na última semana inclusive homenageado pelo presidente Jair Bolsonaro por sua atuação “a favor do Brasil” segundo o próprio presidente. A mesma atuação que tem garantido mais recursos para os municípios tocantinenses através da interlocução e proximidade federal.

Uma coisa é fato: ele já é o nome mais falado e defendido também em razão de sua forma de fazer política aglutinando, estilo que deve nortear a definição do cenário em 2022. O deputado federal Carlos Gaguim, por exemplo, já defende abertamente o nome de Gomes para o governo.

Conforme a Gazeta já soltou em primeira mão, até o ex-governador, 1º suplente de Gomes e criador do Tocantins, Siqueira Campos já chegou a conversar com ele sobre essa possibilidade.

O nome do atual governador Mauro Carlesse para o Senado também é comentado e outro postulante já declarado há anos para o governo é Ronaldo Dimas que encerra o mandato em dezembro após uma gestão referência para o Estado. Vários outros nomes são mencionados também. Até os motoristas de Ubers que gostam de política já dão seus palpites entre um passageiro e outro.

Nas cotações estão opiniões sobre o futuro de Wanderlei Barbosa, do presidente da Assembleia, Antônio Andrade… o grupo da senadora Kátia Abreu e do seu filho Irajá. Muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte até que de fato o cenário esteja definido.

Tradicionalmente no Tocantins os amantes da política já engatam uma eleição após a outra comentando os cenários, os fatos, as conjecturas e acompanhando as reviravoltas e surpresas que sempre acontecem nas eleições no Tocantins.

O último mês do ano será de transições nas prefeituras e buscas por emendas e liberações de recursos para o início dos novos mandatos. Em janeiro acontecem as posses e os primeiros passos nas novas gestões.

Haja cogitações até chegar 2022.