Ao lado de Ogari Pacheco, Gomes preside sessão pelos 100 anos da Academia de Ciências Farmacêuticas e reconhece: “fez da ciência não um privilégio, mas um serviço”

Maju Cotrim

O Senado comemorou nesta segunda-feira (20) os 100 anos da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil, que foram completados em 2024. Várias instituições da área participam da sessão que teve clima de reconhecimento ao trabalho da Associação.

A sessão foi proposta pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO), que presidiu a sessão ao lado de um desses membros da Academia, o Ogari Pacheco, que atualmente é o seu segundo suplente. Gomes fez o reconhecimento à atuação de Pacheco na área da ciência. “Sei da forma abnegada como desenvolve sua atividade profissional”, disse a seu suplente, um dos principais nomes do país na área.

“Celebrar o centenário da Academia é celebrar a inteligência, a dedicação e o espírito público de gerações que acreditaram que o conhecimento é o caminho da liberdade e do progresso nacional”, disse. Para Gomes, a Academia fez da ciência não um privilégio, mas um serviço.

Gomes destacou a contribuição e participação da Academia em conquistas importantes na regulamentação dos medicamentos e também da contribuição para as universidades e o SUS. “Sua presença foi discreta, mas determinante, sempre reafirmando que a ciência e cidadania caminham juntos”, disse.

“Que os próximos 100 anos sejam de ainda mais luz, rigor e compromisso com o Brasil”, disse.

O presidente Emérito da ACFB, Michel Klouri Filho, agradeceu Gomes pela sessão e pelo reconhecimento à instituição.

O também presidente Emérito da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil, Dr. Lauro Domingos Moretto, agradeceu a homenagem e falou da história da Academia e da luta pelos ideais. “É uma dádiva receber essa homenagem”, disse.

A academia

Fundada em 1924, a instituição colabora como órgão consultivo em atividades nacionais e internacionais relacionadas às ciências farmacêuticas. A entidade tem 120 membros titulares — entre farmacêuticos, médicos, odontólogos e outros profissionais — e também membros honorários.

A Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil é uma das mais antigas sociedades científicas brasileiras, com contribuições relevantes para o avanço das ciências farmacêuticas.