O vice-governador Laurez Moreira se incomodou com o posicionamento do governador Wanderlei Barbosa que lamentou a paralisação de obras e serviços além de ter dito que a gestão interina prejudicou muito o Tocantins.
Laurez divulgou á imprensa uma nota na qual tenta defender suas ações durante três meses de interinidade. Wanderlei falou de várias situações que encontrou no governo após retornar e chegou a dizer que o “interino esqueceu que era interino”.
Veja a íntegra da nota do vice governador:
Nota à Imprensa
Não correspondem à verdade as declarações do governador Wanderlei Barbosa que atribuem à gestão do vice-governador Laurez Moreira a paralisação de programas, obras ou serviços no Estado. Pelo contrário, a gestão foi marcada por realizações, continuidade administrativa e compromisso com o funcionamento regular das políticas públicas.
Notícias Relacionadas
Houve a ampliação da política pública voltada à juventude, com a estruturação do Programa Jovem Qualificado, que elevou a bolsa de R$ 659,52 para R$ 1.200,00 e ampliou o atendimento, que anteriormente contemplava 1.600 jovens, passando agora a 3.500 jovens, garantindo mais oportunidades e maior alcance social.
O Programa Jovem Trabalhador não foi encerrado por decisão política nem por ato arbitrário. O contrato anterior, firmado por dispensa de licitação e financiado pelo FECOEP, teve sua vigência prorrogada por quatro meses e foi finalizado em 30 de novembro de 2025, sem possibilidade legal de nova prorrogação, em razão do término do financiamento e da identificação de inconsistências na execução contratual, situação que exigiu responsabilidade administrativa e comunicação aos órgãos de controle para tomada de conta especial.
Na educação, é incorreta a afirmação de paralisação de obras. Nenhuma obra escolar foi paralisada. Todas as obras em execução seguiram, com acompanhamento técnico, legal e orçamentário. Além disso, a gestão avançou no planejamento de novas obras, com projetos estruturantes já incluídos no plano de investimentos para 2026.
Na saúde, não houve descontinuidade dos serviços. Foram realizadas mais de 4 mil cirurgias eletivas, além da retomada de obras de hospitais, entrega do Centro de Atendimento Especializado em Transtorno do Espectro Autista (CETEA), instalação de novo tomógrafo no HGP, investimentos superiores a R$ 3 milhões em climatização hospitalar, entrega de mobiliários aos 17 hospitais estaduais e pagamento de cerca de R$ 700 milhões a fornecedores e municípios.
Os dados comprovam que não houve paralisação, mas sim gestão responsável, técnica e transparente, com respeito à legalidade, aos órgãos de controle e à população tocantinense.
