SUPERSTIÇÕES DE SORTE
–1) JOGAR SAL SOBRE O OMBRO ESQUERDO
É uma lenda popular entre os povos turcos. Para eles, todo infortúnio seria culpa de um anjo mau que vive no nosso ombro esquerdo e fica ali tentando nos prejudicar. Para evitar desgraças, o segredo seria cegá-lo com um pouco de sal nos olhos
–2) CRUZAR OS DEDOS
Em lugares e épocas nas quais ser cristão era perigoso, como no Império Romano, cruzar os dedos era uma forma de fazer referência à cruz e pedir a proteção de Jesus Cristo sem ser notado. Pouco a pouco, o sentido religioso se perdeu e o gesto passou a ser interpretado simplesmente como um pedido de boa sorte
3) FERRADURA
Diz a lenda que São Dunstan, que era ferreiro e viveu no século 10, teria recebido certo dia um cliente solicitando uma ferradura para si próprio (em vez de para um cavalo). Ao tirar as medidas do homem, Dunstan percebeu que o pé dele era rachado e tinha só dois dedos: era o diabo em pessoa. Para dar-lhe uma lição, o ferreiro prensou os pregos bem no meio do pé do tinhoso, causando tanta dor que o diabo jamais ousou chegar perto de uma ferradura. Nos EUA e Inglaterra, a ferradura deve ser usada com a parte aberta pra cima, de maneira que a boa sorte não “caia”
4) OLHO TURCO (OU OLHO GREGO)
Essa proteção contra o mau-olhado foi usada por diferentes povos ao longo da história, mas começou no Mediterrâneo. A lenda dizia que um homem teria conseguido estourar, só com a força de um olhar invejoso, uma rocha que até então não havia sido rompida nem por mil homens juntos. Se seu olho turco aparecer rachado, significa que ele cumpriu a função de te proteger de algo e, portanto, deve ser jogado fora
5) TREVO DE QUATRO FOLHAS
Parte I – NO COMEÇO… – De acordo com uma lenda cristã, quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, ela trouxe consigo um desses trevos. Por ser um pedaço do paraíso, ele é um símbolo positivo e que traz sorte para quem o encontra
Parte II – VENDO COISAS – Segundo os druidas (sacerdotes celtas), quem tivesse um trevo de quatro folhas poderia enxergar os demônios e, assim, escapar deles
Parte III – QUARTO ELEMENTO – São Patrício usava um trevo para explicar a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Alguns fiéis passaram a ver a eventual quarta folha como mais um elemento, a “Graça de Deus”
6) PÉ DE COELHO
Vem de uma religião chamada hoodoo, criada pelos negros norte-americanos. Um de seus amuletos mágicos é justamente o pé de coelho. Mas não qualquer um: somente o pé esquerdo de um coelho morto com um tiro ou em um cemitério serviria. Se a morte dele ocorrer em cima de uma tumba, em noite de lua cheia ou numa sexta-feira 13, melhor
7) FIGA
Era um amuleto comum na Grécia e na Roma antiga, principalmente entre as mulheres, por ser considerado um símbolo de fertilidade: o polegar entre os dedos representa o órgão masculino penetrando no feminino. Com o tempo, o símbolo perdeu a conotação sexual
SUPERSTIÇÕES DE AZAR
8) DERRUBAR SAL
Antes da existência das geladeiras, a única maneira de preservar alimentos perecíveis era salgando-os. Porém, a falta de tecnologia tornava a extração dos grãos muito cara e desperdiçá-los significava prejuízo na certa. Para aumentar o cuidado das pessoas, passou-se a dizer que derrubar sal dava azar. O mito se reforçou graças ao pintor Leonardo da Vinci, que retratou um saleiro caído em frente a Judas no quadro A Última Ceia
9) PASSAR SOB ESCADA
Esteja apoiada em uma parede ou aberta, a escada acaba formando um triângulo, um dos símbolos da Santíssima Trindade. Passar pelo centro dele, então, representaria uma ameaça ao equilíbrio entre Pai, Filho e Espírito Santo e, consequentemente, um pecado. Por isso, virou sinônimo de má sorte. Não é apenas a Igreja Católica que dá uma interpretação peculiar ao triângulo: os antigos egípcios diziam que ele é o símbolo da vida















