
O cenário político do Tocantins voltou a se movimentar intensamente nesta sexta-feira, 5, após a decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o retorno de Wanderlei Barbosa ao comando do Governo do Estado. A medida encerra um período de três meses de afastamento e, ao mesmo tempo, reabre uma série de expectativas e especulações sobre os rumos da gestão e da articulação política no estado.
Durante o período em que esteve fora do cargo, Wanderlei acompanhou à distância a movimentação de aliados e adversários, observando posicionamentos, estratégias e aproximações construídas nesse intervalo. Agora, de volta ao Palácio Araguaia, o governador reassume o posto em um ambiente político realinhado, no qual cada gesto e decisão será analisado com lupa por lideranças partidárias, prefeitos, parlamentares e atores estratégicos.
A retomada do comando do Executivo também reacende expectativas sobre como o governador conduzirá as questões administrativas, especialmente após as mudanças e reorganizações implementadas pelo governador em exercício, Laurez Moreira. Secretarias, programas e diretrizes passaram por ajustes que agora podem ser revisados, mantidos ou redirecionados, conforme o novo entendimento político-administrativo do governo.
O retorno de Wanderlei coloca o Tocantins em estado de ebulição. A partir de agora, o foco se volta para os primeiros atos do governador: quais decisões tomará, como reorganizará o tabuleiro de forças e quais caminhos adotará para os próximos meses, tanto no campo da gestão quanto no da articulação política.
No centro desse novo capítulo, permanece uma certeza: o Tocantins vive um momento de transição sensível, em que cada escolha moldará os desdobramentos administrativos e o equilíbrio político que marcarão o próximo ciclo do governo estadual.
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!
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