Na manhã desta terça-feira, 20, fiscais da secretaria do meio ambiente que flagraram quasse 200 toneladas de lixo hospitalar em um galpão, estão sendo ouvidos pela Polícia Civil.

Funcionários da empresa, Sancil Santonio, que era responsável pelo recolhimento dos resíduos hospitalares foram intimados para prestar depoimentos ainda nesta segunda-feira, 19, mas não compareceram. Segundo o delegado Romeu Fernandes, eles devem ser conduzidos a delegacia ainda nesta semana.

Até o momento, apenas os fiscais do município, o vigia do galpão e o frentista de um posto de gasolina, onde um caminhão com lixo hospitalar foi deixado foram ouvidos.

O caso 

A empresa Sancil Santatonio era responsável pelo recolhimento de lixo em 13 hospitais públicos do Tocantins, entretanto, após a descoberta de um galpão no distrito agroindustrial de Araguaína, onde os resíduos eram despejados de forma irregular, e empresa começou a ser investigada e parou de atuar na coleta.

O proprietário da empresa é-juiz eleitoral, João Olinto, pai do do deputado Olynto Neto. Ele e duas sócias tiveram prisão decretada e estão foragidos. Após o envolvimento com o caso, o deputado, pediu afastamento da frente de governo de Carlesse.

 O caso gerou ainda mais repercussão após a exoneração de delegados regionais, incluindo o responsável pela investigação, Bruno Boaventura.