Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, 31, o secretário Estadual da Administração, Geferson Barros, esclareceu a situação do Plansaúde, o plano de saúde do servidor Estadual. “Sentamos novamente com a Unimed, decidimos uma nova data para a finalização do contratação. Prorrogamos por mais 60 dias”, informa o secretário.
O contrato com a Unimed Centro-Oeste, administradora do Plansaúde, havia sido prorrogado até hoje, a fim de evitar a interrupção dos atendimentos.
Geferson esclarece que o processo licitatório estava em andamento, mas o Estado preferiu cancelar. Porém, houve um diligência de recursos entre as empresas. A partir daí, a Procuradoria recomendou algumas alterações como a inclusão de uma planilha de custos específica e a realização do pregão eletrônico, porém, preferimos o presencial, pois temos urgência. “O presencial é mais eficaz que o eletrônico, pois é mais rápido, já se conclui no dia, mesmo que com o eletrônico mais empresas possam participar”.
Barros conta que o novo pregão deve ter início já em fevereiro.
Ele esclarece que a dívida com a Unimed Centro-Oste passa dos R$ 100 milhões. “Ainda estamos com dificuldades nos repasses, não nego isso. Estamos estudando a compra dessas dívidas dos prestadores. Ainda é um embrionário. Estamos vendo que haja a compra dessa dívida por algumas instituições, para que eles tenham liquidez financeira”, revela.
Barros ainda esclareceu o problema de liquidez do Estado. “Nos sempre fazemos o desconto na folha de pagamento do servidor, mas nem sempre temos a disponibilidade financeira do desconto que é realizado, esse é o problema. Enfrentamos um problema de liquidez financeira, ou seja, o que a gente tem de receita não é suficiente pro pagamento de despesas obrigatórias”.
O secretário informou que mais de oito empresas participaram do pregão realizado dia 28 de dezembro de 2017.
“A meta do Estado é a redução de custo, mas a contribuição do servidor não será alterada com a mudança de operadora”, diz Geferson, afirmando que o governador não quer penalizar os servidores.
Geferson ainda diz que o Estado até tem interesse de gerir o plano de saúde, porém, não tem condições de operacionalizar no momento.
“Nosso objetivo é melhorar o plano para todos os usuários”, finaliza o secretário.